Estudo randomizado comparando coronariografia rotacional de duplo eixo e coronariografia convencional em uma população com alta prevalência de doença arterial coronariana
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5386746 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50202 |
Resumo: | Objetivo: Comparar a segurança, a dose de radiação, o volume de contraste e precisão diagnóstica entre a coronariografia rotacional de duplo eixo (CRDE) e a coronariografia convencional. Introdução: A coronariografia convencional é o método padrão ouro no diagnóstico da doença arterial coronariana e baseia-se na análise de projeções fixas ortogonais bidimensionais, que podem não ser ideais para avaliar determinados segmentos coronarianos. CRDE é uma técnica alternativa que permite a visualização dinâmica das artérias coronárias, em múltiplos ângulos, com uma única injeção de contraste para cada coronária. Métodos: Duzentos e um pacientes foram aleatoriamente designados para coronariografia convencional (n = 100) ou CRDE (n = 101) e comparadas segurança, a exposição do paciente à radiação e o consumo de meio de contraste. Posteriormente, foram selecionadas consecutivamente as primeiras setenta e sete (77) lesões coronarianas em ambos os grupos, avaliadas por dois observadores independentes e classificadas entre lesões leves (30% a 49%), moderadas (50% a 69%), e graves (>70%). A correlação inter-observador foi estimada pelo índice Kappa. Resultados: Os dados demográficos iniciais e características clínicas foram semelhantes em ambos os grupos. A prevalência geral de doença arterial coronariana foi de 77,6%. O grupo rotacional obteve redução significativa na quantidade de contraste, 60 ml (IQR: 52,5- 71,5 ml) contra 76 ml (IQR: 68-87 ml), P <0,0001; e dose de radiação pela Air Kerma, 269,5 mGy (IQR: 176-450,5) versus 542,1 mGy (IQR: 370,7-720,8), P <0,0001. Houve menos pacientes que necessitaram de projeções adicionais no grupo rotacional: 54,0% versus 75,0%; P=0,002. O índice de correlação interobservador no grupo rotacional foi de 0,71, considerado bom, já no grupo convencional a correlação foi regular, 0,53. Conclusão: Em uma população com alta prevalência de doença arterial coronariana, CRDE foi segura e resultou em diminuição significativa no volume de contraste e na dose de radiação. A reprodutibilidade superior para CRDE comparada à coronariografia convencional pode ser justificada pela possibilidade de se quantificar uma mesma lesão em diversas angulações. |