Efeitos da vibração mecânica associada ao iPTH no tecido ósseo de ratas sob privação estrogênica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Campos, Jenifer Freitas [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7044300
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52354
Resumo: Objetivo: Investigar os efeitos da Vibração Mecânica combinada ao iPTH ou administrada após a descontinuação deste medicamento na matriz óssea de ratas sob privação estrogênica. Métodos: Cinquenta e quatro ratas Wistar fêmeas, com 6 meses de idade, foram ooforectomizadas (OVX) ou shamoperadas. Após 5 meses foram divididas em 7 grupos: Sham – OVX simulada; Controle – OVX, injetado com solução veículo (NaCl 0,9%) por 60 dias; MV – OVX, submetido a MV por 60 dias; PTH60d – OVX, injetado com iPTH por 60 dias; PTH+MV – OVX, injetado com iPTH combinado a MV por 60 dias; PTH30d – OVX, injetado com iPTH por 30 dias, seguido de 30 dias sem tratamento; PTH30d/MV30d – OVX, injetado com iPTH por 30 dias, seguido de 30 dias com MV. O iPTH foi administrado na dose de 5μg/kg/dia, enquanto a MV foi realizada a 60Hz0,6g por 20 min/5x por semana. Após a eutanásia, os fêmures distais foram fixados em formaldeído a 4%, descalcificados em EDTA a 10%, desidratados em etanol, diafanizados em xilol e incluídos em parafina. Cortes seriados com 5 μm de espessura, foram submetidos a histoquímica de Picro sirius red e visualizados sob microscópio de luz polarizada para análise da birrefringência do colágeno. Alguns cortes foram submetidos ao método de TRAP para quantificar os osteoclastos, enquanto outros foram destinados a técnica de TUNEL para quantificar osteócitos em processo de morte celular, e o número total de osteócitos por área. As diáfises dos fêmures foram destinadas a quantificação dos glicosaminoglicanos sulfatados por eletroforese em gel de agarose e do ácido hialurônico pelo método ELISA. As tíbias e vértebras foram submetidas ao teste biofísico para verificar a densidade mineral e o percentual de material mineral. Resultados: A administração de iPTH por 30 dias (PTH30d e PTH30d/MV30d) levou ao aumento de fibras colágenas espessas, enquanto a terapia com MV isolada aumentou as fibras colágenas delgadas nas regiões trabecular e cortical. O grupo PTH+MV apresentou maior espessura das fibras colágenas em relação aos grupos PTH60d e MV na área cortical. O número de osteoclastos no osso trabecular diminuiu no grupo PTH+MV em relação ao Controle e PTH30d, enquanto na área cortical não foram observadas diferenças. Os grupos MV, PTH30d e PTH30d/MV30d apresentaram uma redução na morte de osteócitos no osso trabecular, todavia, o MV e o PTH+MV apresentaram aumento na morte de osteócitos no osso cortical. O número de osteócitos aumentou na área trabecular após os tratamentos com iPTH isolado e combinado, bem como, administrado antes da MV. Curiosamente, a MV aplicada isolada levou ao aumento do sulfato de condroitim e do ácido hialurônico, enquanto reduziu o percentual do conteúdo mineral e a densidade mineral. O maior percentual de conteúdo mineral e densidade mineral das tíbias e vértebras foram observadas no grupo PTH+MV. Conclusão: A MV associada ao iPTH ou administrada após esta droga altera o perfil dos componentes da matriz óssea, como os glicosaminoglicanos e o colágeno, culminando na aceleração do turnover ósseo em ratas sob privação estrogênica.