Escala de auto-estima Rosemberg/UNIFESP-EPM e Body Shape Questionnaire em mulheres obesas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rauba, Alessandra [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/21453
Resumo: Introdução: A obesidade além de ser considerada problema de saúde pública, também traz conseqüências sociais e psicológicas. É comum desvalorização do próprio corpo, baixa auto-estima e profunda sensação de inferioridade. No Brasil, estudos relacionados à auto-estima e imagem corporal, utilizando questionários validados, são excassos. Objetivo: Avaliar a imagem corporal e auto-estima em mulheres obesas. Métodos: Foram aplicados dois questionários validados para mensurar a imagem corporal - Body Shape Questionnaire e auto-estima - Escala de auto-estima Rosenberg/UNIFESP-EPM em 90 mulheres, de 20 a 60 anos, classificadas pelo Índice de Massa Corporal (!MC), divididas em obesas, sobrepeso e eutróficas, e subdivididas em idades: de 20 a 39 anos e 40 a 60 anos. Resultados: Mulheres com sobrepeso entre 20 e 39 anos apresentaram diferença significante (p<0,05) em relação à auto-estima, quando comparadas às mulheres de 40 a 60 anos. Mulheres eutróficas entre 20 e 39 anos apresentaram diferença significante (p<0,05) com imagem corporal em relação às mulheres de 40 a 60 anos. Obesas e sobrepeso apresentaram diferenças significantes com imagem corporal, quando comparadas às mulheres eutróficas. Conclusões: Mulheres mais jovens apresentaram auto-estima mais baixa em relação às mulheres de mais idade. Mulheres com obesidade e sobrepeso apresentam maiores preocupações com a imagem corporal, quando comparadas às mulheres eutróficas de qualquer idade, mostrando que quanto maior o IMC, maior a preocupação. Mulheres com IMC mais elevado não apresentaram auto-estima mais baixa.