Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Ana Carolina Adinolfi [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/64024
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Resumo: |
Objetivo: Em dezembro do ano de 2019, uma nova doença, causada pelo coronavírus (COVID-19 ou SARS-CoV-2), foi identificada pela primeira vez na China e, rapidamente, se espalhou pelo mundo, causando um grande número de mortes. A quarentena foi implementada em muitos países como medida preventiva quanto à disseminação da doença. O impacto dessa situação no uso de drogas e na saúde mental dos indivíduos ainda é pouco conhecido. Tomando esse contexto, este estudo transversal procurou verificar associações entre a quarentena, o uso de substâncias psicoativas e possíveis sintomas de depressão e ansiedade. Métodos: Os participantes dessa pesquisa deveriam estar em processo de quarentena devido à pandemia por COVID-19. Eles foram convidados a preencher um questionário online, por meio de mídias sociais e Assessoria de Imprensa da UNIFESP, entre abril e maio de 2020. Os instrumentos de avaliação utilizados foram o Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), General Anxiety Disorder-7 (GAD-7) e uma adaptação do Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST). Resultados: A amostra foi constituída por 2398 participantes, os quais atenderam aos seguintes critérios de inclusão: estar em quarentena, ser maior de 18 anos e residir no Brasil. Identificou-se, por meio da pesquisa, que houve uma diminuição na frequência de uso de praticamente todas as drogas investigadas na amostra avaliada. Não houve associação dessa redução com sintomas de ansiedade e depressão. Essa diminuição na frequência de uso só não foi observada em indivíduos do sexo masculino, com ocupação diferente da doméstica, e solteiros, ou seja, esses indivíduos mantiveram o padrão de uso anterior à pandemia. Conclusões: Este foi um estudo transversal, com dados coletados no início da pandemia no Brasil. A menor frequência de uso de substâncias pode ser devido à circunstância contextual de proibição de aglomeração e fechamento de locais de consumo. É importante salientar que este estudo é um recorte, a pandemia ainda estava em desenvolvimento no país e as consequências só poderão ser avaliadas com estudos longitudinais. |