Da RÉ-existência à REsistência: diálogos e tensões entre Ensino Superior, Questão Racial e Serviço Social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Brenda Barbosa [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68726
Resumo: Esta pesquisa investiga a origem do ensino superior no Brasil, os processos de resistências de pessoas negras e sua luta no acesso à educação com vistas a sua integração na sociedade de classes e os impactos advindos da ampliação do ensino superior no contexto da contrarreforma universitária e revisita Fundamentos do Serviço Social a partir desse percurso. No primeiro capítulo “As Origens da Educação Superior no Brasil” recuperamos aspectos sócio-históricos que conformam a educação, especialmente a formal e pública no Brasil, caracterizando o caráter étnico-racial de acesso ou não a educação. No segundo capítulo, “Resistências Negras, Educação e ampliação do Ensino Superior” abordamos aspectos sócio- históricos sobre as formas de organização política da população negra, especialmente no que se refere ao acesso à educação e ensino superior, destacando Assistentes Sociais que participaram dessas resistências. No terceiro capítulo, “Questão Social, Questão Racial e Serviço Social recupero aspectos sócio-históricos sobre a gênese e institucionalização do Serviço Social no Brasil, seu fundamento e atuação com a questão social junto a classe trabalhadora e os desafios que se apresentam à profissão a partir da ampliação do acesso de pessoas negras ou pobres ao ensino superior na formação em Serviço Social A pesquisa é de base bibliográfica em fontes secundárias em uma abordagem radicalmente qualitativa, que assume o pesquisador como parte da pesquisa e considera suas vivências na produção de conhecimento, o que nos permite narrar experiências escreviventes em diálogo com a investigação aqui proposta.