O Estado da Arte: a questão racial em dissertações, teses e projetos de pesquisa dos Programas de pós-graduação em Serviço Social da PUC-Rio, PUC-SP, UFBA e UFRB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Brito, Jamile Santos lattes
Orientador(a): Brito, Angela Ernestina Cardoso de lattes
Banca de defesa: Thiollent, Michel Jean-Marie lattes, Barros, Barbara Terezinha Sepúlveda lattes, Brito, Angela Ernestina Cardoso de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40684
Resumo: Esta dissertação é o resultado de uma pesquisa documental, de abordagem qualitativa, que se integra à linha de pesquisa “Questão Social e Diversidade Humana” do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal da Bahia (PPGSS-UFBA), com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). O objetivo central deste trabalho foi analisar a produção cientifica das dissertações e teses produzidas no período 2000 a 2022 nos PPGSS/ PUC-RIO, PPGSS/PUC-SP e no período de 2019 a 2024 nos PPGSS/UFBA E POSTERR/ UFRB e principais temáticas abordadas nos projetos de pesquisa ativos dos programas citados, para sistematizar a incidência das epistemologias decoloniais no que tange ao debate racial nas produções acadêmicas. A produção de conhecimento, no cerne das cátedras acadêmicas, hegemonicamente eurocêntrico, e a análise da realidade social adotando o campo epistemológico ecoado pelas vozes do Sul Global pode contribuir para romper com os modelos impostos pelo sistema colonialista. Nos propomos a realizar um debate sobre a luz das epistemologias decoloniais, com o estudo dos assuntos inerentes a colonialidade do poder, do saber e do ser. Trata-se de um projeto que propõe refletir novos olhares sobre o pensamento cientifico, uma vez que visa romper o pensamento eurocêntrico conservador. Assim, problematizarei como as matrizes teóricas das epistemologias decoloniais podem contribuir para o enfrentamento do racismo na formação profissional em Serviço Social, uma vez que a questão racial permanece tímida nas produções de conhecimento. Considero que o debate étnico-racial dialogar com os conteúdos curriculares, basilar para atuação dos assistentes sociais, dada a gênese da questão social assentada em raízes escravista. Por meio do estado da arte realizamos uma revisão de literatura de modo a aprofundar os conhecimentos sobre o objeto de pesquisa. Utilizamos a metodologia da análise documental e de nuvem de palavras. Com base nos dados obtidos, a análise da pesquisa aponta a necessidade em descolonizar os saberes eurocentrados de modo a reconstruir novas epistemes que possibilitem para dar suporte a novas produções de conhecimentos. Os resultados reforçam a timidez, para eliminação do preconceito racial, haja vista que os programas de pós-graduação, sobretudo das universidades pioneiras, ainda apresentam poucas dissertações, teses e projetos de pesquisa que dialoguem com a temática racial.