Treinar no limite superior do domínio moderado ou 12 porcento abaixo induz melhora similar de desempenho e variáveis fisiológicas de corredores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Guimarães, Miller Pereira [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68790
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar se o treinamento de endurance no limite superior do domínio moderado e 12% abaixo promovem diferentes adaptações de desempenho, metabólicas, mecânicas e de carga de treinamento em corredores amadores treinados. 20 corredores (12 homens e 8 mulheres) foram recrutados por um período total de 12 semanas (equalização de 4 semanas, pré-testes de 1 semana, intervenção de 6 semanas e pós-testes de 1 semana) e divididos em Grupos VL1 (limite superior do domínio moderado) (n=10) e < VL1 (12% abaixo do limite superior do domínio moderado) (n=10). Alterações no desempenho, variáveis ventilatórias, neuromusculares e de controle da carga de treinamento foram avaliadas por testes em contrarrelógio de 10km, velocidade crítica, teste incremental e contínuo máximo e submáximo em esteira, saltos verticais e escalas de esforço e recuperação. Ambos os grupos melhoraram todas as variáveis de desempenho, ventilatórias e neuromusculares (chance de melhoria de mais de 95%), do momento pré-intervenção para o pós-intervenção, com exceção da D', do tempo lmite (Tlim), consumo máximo de oxigênio (VO2max), VO2 no 1º limiar e VO2 no 2º limiar. Não houve diferença entre os grupos em nenhuma dessas variáveis. Houve uma maior carga interna de treinamento do grupo VL1 em relação ao grupo < VL1. Concluímos que, quando corredores amadores treinados, utilizando uma distribuição da intensidade do treinamento piramidal e realizando treinamentos na velocidade associada ao limite superior do domínio moderado ou 12% abaixo dele, há uma melhora de desempenho, variáveis neuromusculares e economia de corrida em mesma magnitude para ambos os grupos. Além disso, parece que a melhora do desempenho de corredores amadores que utilizam o modelo piramidal ao longo de seis semanas está mais associada às mudanças mecânicas do que ventilatórias.