Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Miguel, Juliana Habiro de Souza [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69511
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Resumo: |
Introdução: A perda auditiva ocasiona a falha na recepção da informação auditiva e pode comprometer as habilidades comunicativas das crianças. O uso de dispositivos auditivos é essencial para que a criança tenha acesso aos sons de fala e para que possa desenvolver habilidades auditivas e de linguagem, cuja aquisição pode ser mensurada por meio de protocolos estruturados. A avaliação eletrofisiológica da audição, por meio dos Potenciais Evocados Auditivos Corticais, surge como uma maneira de complementar a avaliação comportamental. Fala e música apresentam características em comum, sejam acústicas ou uso de recursos cognitivos. Sendo assim, neste estudo, utilizou-se uma proposta de estimulação musical em crianças com deficiência auditiva na primeira etapa de desenvolvimento, após adaptação do dispositivo auditivo. Objetivo: Analisar os resultados do Potencial Evocado Auditivo Cortical e da Escala de Integração Auditiva antes e após um programa de estimulação musical em crianças com deficiência auditiva. Método: Participaram da pesquisa seis crianças com idades entre 20 e 43 meses e usuárias de dispositivos auditivos. Foi realizada a pesquisa do Potencial Evocado Auditivo e Cortical antes e após a estimulação musical proposta durante a reabilitação auditiva, a qual ocorreu em um período de 12 semanas. As crianças e famílias foram avaliadas quanto ao grau de envolvimento familiar, categorias de audição e de linguagem e resposta à Escala de Integração Auditiva. Resultados: Observou-se que as crianças, quando analisadas individualmente antes e após a realização da estimulação musical, apresentaram diminuição da latência do componente P1 para o estímulo tonal - tone burst com exceção do caso C5. Houve aumento da amplitude do componente P1 com o estímulo tonal - tone burst nos casos C1, C2 e C4 e para o estímulo complexo - fala nos casos C1, C4, C5 e C6. As respostas para Escala de Integração Auditiva variaram de 17,5% a 80% no antes e de 37,5% a 87,5% após a estimulação musical. Conclusão: Não houve diferenças para amplitude e latência do componente P1 ao comparar a captação antes e após a estimulação musical tanto para o estímulo tonal - tone burst como para estímulo complexo - fala, quando analisado o grupo amostral. A Escala de Integração Auditiva apresentou melhores respostas na aplicação após o programa de estimulação musical. |