Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Talita Cristina Marques Franco [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71734
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Resumo: |
Introdução: O suicídio apresenta-se como problema mundial de saúde pública e atinge intensamente jovens e adultos jovens. Objetivos: analisar a presença do comportamento suicida em estudantes universitários dos cursos da área de saúde. Método: Pesquisa quanti-qualitativa, exploratória-descritiva, uso do referencial da análise de conteúdo e teste Qui-Quadrado de independência, realizada na Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) de Presidente Prudente/SP, coleta de dados ocorreu em setembro de 2021. Houve participação de 415 estudantes de 9 cursos por meio de aplicação de questionário semiestruturado, Resultados: Expressiva maioria inserida no grupo dos 18 aos 24 anos de idade, , sendo 72,77% do sexo feminino e 27,23% do sexo masculino. Houve 27,96% dos participantes que relataram comportamento suicida: 85 (20,48%) declararam ter provocado autoagressão, 116 (27,96%) pensamento suicida, 40 (9,63%) tentativa de suicídio;16 tiveram pensamento ou tentativa suicida no último mês até a participação e avaliados e encaminhados a tratamento. Dentre os fatores de risco foram apontados problemas familiares e sociais, depressão, problemas emocionais e o ambiente universitário. Ao meio acadêmico relacionaram a competitividade, exigências, estresse, pressão, medo, dificuldades de adaptação, falta de habilidade para lidar com situações, ansiedade, depressão, imediatismo, mudança de rotina, sobrecarga, autonomia e aumento da responsabilidade a promover o sofrimento psíquico e comportamento suicida. Fatores de proteção foram acolhimento, suporte psicológico e pedagógico, bom relacionamento social, familiar, acadêmico e relação saudável com docentes, coordenadores e funcionários. A rotina acadêmica contribuiu para sofrimento mental pelas extensas atividades, sobrecarga e problemas de relacionamento, familiares e acadêmicos. Em relação à Instituição, deveria funcionar com mecanismos de proteção, prevenção e promoção de saúde mental; proporcionar ações para enfrentamento ao comportamento suicida. Conclusão: Parcela significativa dos participantes tiveram comportamento suicida. A rotina, sobrecarga e atividades acadêmicas influenciaram a manifestação do comportamento suicida. Foi relatado o sofrimento causado pelo ambiente universitário. |