Comparação da qualidade de vida de idosos com ou sem sinais e sintomas de depressão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Scherrer Junior, Gerson [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2906788
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48588
Resumo: Introdução: o envelhecimento populacional é uma realidade mundial, decorrente da transição demográfica que é influenciada pela diminuição da mortalidade e natalidade. Com isso, aumenta a expectativa de vida e a prevalência de doenças crônicas, entre elas, a depressão que acomete a capacidade funcional do idoso. A multifatoriedade do envelhecimento, somado as doenças crônicas e perda de funcionalidade aumenta a demanda por instituições de longa permanência para idosos que pode comprometer a qualidade de vida. Objetivos: Determinar o efeito da depressão e da capacidade de desenvolver as atividades de vida diária sobre a qualidade de vida e identificar atividades relacionadas a lazer, atividade física, social, saúde e AVDs que possam predizer melhores escores de qualidade de vida. Métodos: estudo transversal, analítico realizado com 101 idosos institucionalizados. Foram avaliados dados sociodemográficos, econômicos, morbidades, qualidade de vida (WHOQOL-OLD), sinais e sintomas de depressão (inventário de Beck), capacidade de realização de atividades de vida diária (índice de Katz/AVDs). A Regressão linear múltipla foi usada para a análise dos dados. Resultados: sinais e sintomas de depressão alteraram negativamente a QV dos idosos nos domínios: autonomia; atividades presentes, passadas e futuras; participação social; intimidade e escore total; idosos com restrições para a realização das AVDs apresentaram QV inferior nos domínios: autonomia, participação social, e escore total; dançar, independência para realizar AVDs, gostar do residencial e não apresentar sinais e sintomas de depressão foram as variáveis que melhor influenciaram, de modo positivo e significante, a QV dos idosos. Conclusão: suporte social e psicológico, condições de moradia e assistência estimuladora podem minimizar os efeitos negativos decorrentes da presença de sinais e sintomas de depressão e da limitação para a realização das atividades de vida diária e consequentemente melhorar a QV de idosos institucionalizados.