Prevalência de Sintomas Depressivos e Fatores Associados em Idosos Institucionalizados no Município de Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nóbrega, Isabelle Rayanne Alves Pimentel da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12960
Resumo: Dentre os agravos que mais acometem as pessoas idosas, os transtornos depressivos merecem atenção especial por acarretarem importantes consequências para as funções biológicas e sociais dos indivíduos. As pessoas que moram em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) geralmente vivem um contexto de perdas e separação familiar que aumentam sua vulnerabilidade a quadros depressivos. Investigar a prevalência de sintomas depressivos e fatores associados em idosos institucionalizados no município de Recife, Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, desenvolvido em nove ILPI públicas e filantrópicas devidamente cadastradas na prefeitura de Recife, que contou com a participação de 136 idosos que atenderam aos critérios de inclusão. Para coleta dos dados utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado, com perguntas referentes ao perfil sociodemográfico, condições de saúde e relações familiares dos entrevistados. A presença de sintomas depressivos foi investigada por meio da Escala de Depressão Geriátrica de 15 itens. Realizou-se estatística descritiva e Regressão de Poisson nas análises uni e multivariada para testar a associação entre a variável resposta e as covariáveis. A prevalência de quadro depressivo na amostra foi de 53,7%. As variáveis que, no modelo multivariado final apresentaram-se como fatores associados ao risco de depressão foram o sexo (prevalência maior nas mulheres), o estado civil (prevalência maior para os separados ou divorciados), a saúde autopercebida (prevalência maior para os que tiveram pior percepção da sua saúde) e funcionalidade (prevalência maior para os que apresentaram dependência para as atividades da vida diária). A alta prevalência de sintomas depressivos na população institucionalizada alerta para a necessidade de maior engajamento dos gestores e profissionais da saúde não só na prevenção, como na investigação e valorização dos sinais indicativos de depressão, a fim de que esta possa ser precocemente diagnosticada e tratada da maneira mais eficaz para o idoso.