Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gimenez, Marcia Maria [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62741
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Resumo: |
RESUMO Objetivo: Avaliar e comparar a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) nas posições supina e ortostática, incluindo a avaliação em repouso e durante a contração voluntária máxima (CVM), por meio da manometria, palpação vaginal, dinamometria e eletromiografia de superfície (EMG) em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). Método: Trata-se de um estudo observacional transversal analítico, com a paciente sendo seu próprio controle. Um total de 101 mulheres com IUE foram incluídas. As participantes foram designadas com igual probabilidade para o Grupo 1 (posição supina-posição ortostática) ou para o Grupo 2 (posição ortostática-posição supina). O desfecho primário foi a pressão dos MAP durante a CVM avaliada pela manometria (cmH2O). Os desfechos secundários foram a pressão de repouso dos MAP por manometria, as medidas da função dos MAP por palpação vaginal (esquema PERFECT); força muscular (força ativa) e tônus de repouso (força passiva) por meio da dinamometria; e a atividade elétrica dos MAP por EMG durante a CVM e em repouso. Resultados: A média da pressão na CVM foi significativamente menor na posição ortostática (Grupo 1: posição supina 32,9 e posição ortostática 25,8, p<0,001; Grupo 2: posição ortostática 23,6 e posição supina 30,6, p<0,001). A pressão média de repouso dos MAP foi maior na posição ortostática em ambos os grupos (Grupo 1: posição supina 32,1 e posição ortostática 39,2, p<0,001; Grupo 2: posição ortostática 41,7 e posição supina 33,9, p<0,001). A função dos MAP foi significativamente melhor em posição supina (p<0,001); a força ativa e a força passiva dos MAP foram maiores na posição ortostática (p<0,001); A atividade elétrica dos MAP em repouso foi maior em posição ortostática; e menor durante a CVM (p<0,001). Conclusão: A pressão e a atividade elétrica durante a CVM e a função dos MAP pela palpação vaginal foram significativamente menores na posição ortostática quando comparadas com a posição supina. A pressão de repouso, as forças passiva e ativa e a atividade elétrica de repouso dos MAP foram maiores na posição ortostática. Palavras-chave: Músculos do assoalho pélvico; Incontinência urinária de esforço; Posição ortostática; Avaliação. |