Papel prognóstico dos marcadores inflamatórios em portadores de carcinoma hepatocelular: análise sérica e hepática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Romão, Sandra Regina de Almeida Carvalho [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67298
Resumo: Introdução: O papel da resposta inflamatória na hepatocarcinogênese e sobretudo no prognóstico do tumor tem sido amplamente investigado. Objetivo: avaliar o papel dos marcadores inflamatórios no prognóstico de pacientes com carcinoma hepatocelular (CHC). Material e métodos: Pacientes com CHC foram estudados e divididos em 2 grupos: grupo 1, análise dos fatores de sobrevida naqueles que não foram submetidos ao transplante hepático, ressecção hepática e/ou ablação por radiofrequência; grupo 2, análise de correlação entre marcadores inflamatórios séricos (MIS) e hepáticos (MIH) independente do tratamento realizado. MIS foram avaliados através da relação neutrófilo-linfócito (RNL) e relação plaqueta-linfócito (RPL), e MIH pela expressão imuno-histoquímica dos linfócitos T CD4+ e CD8+. Análise estatística incluiu, análise multivariada por regressão de Cox, teste de Kaplan-Meier e análise de correlação de Spearman. Resultados: Os preditores de menor sobrevida foram ascite (HR 1,480; IC95% 1,072 - 2,045; P < 0,017); MELD > 15 (HR 2,162; IC95% 1,464 - 3,194; P < 0,001); invasão vascular tumoral (HR 2,126; IC95% 1,481 - 3,052; P < 0,001); alfafetoproteína (AFP) > 20 UI/mL (HR 1,928; IC95% 1,403 - 2,650; P < 0,001) e RNL ≥ 2,51 (HR 2,223; IC95% 1,620 - 3,052; P < 0,001). Não houve correlação entre MIS e MIH. Conclusões: Baseado nos fatores prognósticos desfavoráveis, doença hepática avançada, por si só, reduz a sobrevida dos pacientes. Além disso, fatores associados ao tumor como AFP elevada, possível indicador de comportamento biológico desfavorável, e a RNL, podendo traduzir componente inflamatório tumoral, se associaram negativamente a sobrevida.