Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Miyake, Mara Harumi [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9107
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Resumo: |
A infecção do sítio cirúrgico (ISC) é uma das complicações que ocorre nos pacientes submetidos à craniotomia. A identificação dos fatores de risco relacionados ao paciente e ao procedimento cirúrgico e a avaliação dos indicadores do processo nos períodos pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório facilitam as ações para prevenção a ISC. Objetivo: Determinar a incidência de infecção do sítio cirúrgico; avaliar os indicadores de processos dos períodos pré-operatórios, intraoperatório e pós-operatório e analisar os fatores de risco para desenvolvimento de infecções de sítio cirúrgico nos pacientes submetidos a craniotomia. Métodos: Coorte prospectivo, realizado nas Unidades de Terapia Intensiva e de Internação da Neurocirurgia do Hospital São Paulo, no período de maio de 2009 a junho de 2010, em pacientes submetidos à craniotomia eletiva e a vigilância cirúrgica foi realizada durante 30 dias de pós-operatório. Os indicadores de processo avaliados foram: as condições do paciente no pré-operatório; as condições de assepsia no intra-operatório e de estrutura do centro cirúrgico e do curativo cefálico no pós-operatório. Resultados: De um total de 100 pacientes incluídos, seis (6%) apresentaram infecção do sítio cirúrgico póscraniotomia. Houve 100% de conformidade para os indicadores do pré-operatório e pós-operatório; e 16,7% de não conformidade para o uso do gorro e da máscara pelos anestesistas no intraoperatório. O tempo médio de degermação do couro cabeludo foi de 4,0 minutos e houve associação estatisticamente significante com o desenvolvimento da infecção do sítio cirúrgico pós-craniotomia (OR = 2,70; IC 95% = 0,94-7,74; p = 0,006), ou seja, há uma tendência de que a cada minuto a mais no tempo de degermação do couro cabeludo aumenta em 2,70 vezes as chances de ter ISC em craniotomia eletiva. Conclusões: Neste estudo, encontrou-se uma taxa elevada de infecção do sítio cirúrgico. Nenhum indicador de processo para o período pré-operatório e intraoperatório e pós-operatório associou-se à infecção do sítio cirúrgico. A degermação foi o único fator preditor associado à infecção do sítio cirúrgico. |