Efeitos da restrição de sono em modelo animal de lesão cerebral isquêmica
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2412727 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47819 |
Resumo: | Introdução: O fluxo sanguíneo cerebral é um importante fator associado com o prognóstico de pacientes após um desfecho cerebrovascular. Uma condição de hipoperfusão cerebral compromete diversas estruturas do sistema nervoso central, especialmente o hipocampo. Restrição de sono reduz o fluxo sanguíneo cerebral em regiões relacionadas à regulação de processos cognitivos, sugerindo um possível efeito limitante da falta de sono no prognóstico de doenças cerebrovasculares. Objetivos: Investigar o efeito da restrição de sono na taxa de mortalidade, função neurológica, memória de curto e longo-prazo e citoarquitetura da região CA1 do hipocampo de animais submetidos à hipoperfusão cerebral global e permanente, um modelo de redução do fluxo sanguíneo cerebral. Métodos: Sessenta ratos Wistar machos e adultos foram distribuídos em 4 grupos experimentais, conforme os protocolos de oclusão das artérias carótida comum (CCAO) e de restrição de sono (SR): nSR+nCCAO, SR+nCCAO, nSR+CCAO, e SR+CCAO. Os grupos SR+nCCAO e SR+CCAO foram submetidos ao protocolo de restrição de sono por 20 horas/dia durante 10 dias. A hipoperfusão cerebral foi induzida pela oclusão permanente das artérias carótida comum. A função neurológica e a memória de curto e longo-prazo foram avaliadas pela escala de Bederson e pelo teste de reconhecimento de objetos, respectivamente. A análise de alterações neuropatológicas da região CA1 do hipocampo foi realizada após 14 dias de hipoperfusão cerebral. Resultados: A taxa de mortalidade foi de 40% nos grupos nSR+CCAO e SR+CCAO. No entanto, a restrição de sono reduziu significativamente o tempo de sobrevida dos animais submetidos à hipoperfusão cerebral. Após 7 e 14 dias de hipoperfusão cerebral, 11% e 33% dos animais nSR+CCAO e SR+CCAO apresentaram disfunção neurológica grave, respectivamente. Uma associação significativa entre uma maior frequência de comprometimentos de memória com o xvi grupo SR+CCAO foi observada. As alterações neuropatológicas na região CA1 do hipocampo foram similares entre os grupos. Conclusões: Restrição de sono potencializa os efeitos negativos no tempo de sobrevida, função neurológica e na memória de curto e longo-prazo em condições de hipoperfusão cerebral. |