Impacto da infecção pelo HTLV I na qualidade de vida e em parâmetros uroginecológicos em mulheres com incontinência urinaria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Diniz, Monica Suzana Costa [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24593
Resumo: A infecção pelo vírus linfotrópico humano das células T do tipo 1 (HTLV-I) é considerada doença sistêmica e está associada a várias enfermidades. O quadro neurológico de paraparesia espástica tropical / mielopatia (PET/MAH) é a forma mais comum. Os distúrbios urinários estão, em geral, presentes de maneira importante e progressiva, de difícil controle e tratamento. A incontinência urinária é problema comum que pode afetar mulheres de todas as idades, com implicações sociais, desconforto, perda de autoconfiança e com impacto na qualidade de vida. Realizamos estudo transversal, tipo caso controle, com objetivo de compararmos a qualidade de vida de 50 mulheres incontinentes, divididas em dois grupos: 26 soropositivas e 24 soronegativas para o HTLV-I. Para tanto utilizamos questionário de qualidade de vida o “King’s Health Questionnaire” (KHQ). Em nossa casuística, a perda da qualidade de vida foi significativamente maior em mulheres incontinentes soropositivas, nos seguintes domínios: percepção geral da saúde (0,003); impacto da incontinência (0,0451); limitação das atividades de vida diária (0,0366); relações sociais (0,0000); sono e disposição (0,0017). Também foram significativos no grupo soropositivos os seguintes parâmetros: Dor ao enchimento vesical (0,0441), dispareunia (0,0441), dormência nos membros inferiores (0,0285), hipersensibilidade perineal (0,0044), dor à palpação vaginal (0,0066), hipertonia dos músculos do assoalho pélvico (0,0015), alterações da marcha (0,044), hiperreflexia patelar (0,0036), positividade do sinal de Babinski (0,0005), hipertonia de membros inferiores (0,0000) e infecções urinárias (0,0033). Na análise estatística foram aplicados o teste de Mann-Whitney e o teste do Qui-quadrado.