Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos Filho, Jarbas Izidio dos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69365
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Resumo: |
Esta pesquisa estuda as marcas de denúncia e resistência em alguns textos de Eduardo Galeano, que pertencem à obra Nosotros decimos no: crónicas 1963-1988, onde defende uma escrita antiautoritária. Em um primeiro momento, fundamentamos o conteúdo teórico-literário do gênero crônica em autores como Davi Arrigucci Júnior, Flora Bender, Ilka Laurito, Afrânio Coutinho e Jorge de Sá. Em seguida, fazemos um histórico sobre a militância política do escritor baseado na Revista de la Biblioteca Nacional del Uruguay 14: Galeano (2019). Por fim, analisamos um recorte de seis crônicas, das quais quatro são objetos centrais da pesquisa e duas são complementos dos textos principais. Com uma linguagem transparente, os textos falam sobre o processo de escrita de um militante político que luta a favor da democracia e da justiça social. Podemos concluir que além dos traços literários nas crônicas como ironia e metáfora, também há comparações de dualidades, paradoxos e analogias para mostrar pontos em comum em diferentes circunstâncias ou para apontar que distintas situações formam parte de um único acontecimento. Portanto, as crônicas indicam como um escritor latino-americano podia exercer a sua escrita criativa para denunciar e resistir aos regimes autoritários da região. |