No Ceará contra o Império: a revolta de Pinto Madeira (1831-1834)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Teles, Danielly de Jesus [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65596
Resumo: A presente dissertação teve por objetivo analisar a chamada Revolta de Pinto Madeira, ocorrida na região do Cariri cearense entre os anos de 1831 e 1832. De cunho “restaurador”, a revolta, liderada pelo coronel Joaquim Pinto Madeira e pelo padre Antonio Manuel de Souza, preocupou não só o governo da província do Ceará, mas também as autoridades imperiais no centro-sul do império do Brasil. Buscaremos entender o processo tomando em conta o contexto de crise política que permeou o Primeiro Reinado e o início da Regência, como parte da conflituosa construção do Império do Brasil. Nosso intuito é compreender os fatores que ajudaram a deflagrar a revolta que, apesar de pouco estudada, evidencia não só as relações sociais estabelecidas e a cultura política no Ceará à época, mas também a arquitetura de poder que se desenha na relação da província com o centro-sul do Brasil. O recorte temporal que propomos vai de 1831, quando das primeiras articulações de Pinto Madeira e do religioso Antônio Manuel de Souza que visavam engajar a população do Cariri na causa restauradora, até 1834, ano da condenação à morte do coronel e líder da revolta, Joaquim Pinto .