Tradução, adaptação cultural e reprodutibilidade do questionário oxford shoulder score para a língua portuguesa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lima, Eider da Silva [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2003034
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48975
Resumo: Objetivos: Traduzir, adaptar à cultura brasileira e testar a reprodutibilidade do questionário Oxford Shoulder Score (OSS). Métodos: Primeiramente, o OSS foi traduzido para o português por dois professores de inglês e depois foi retraduzido para o inglês por dois professores nativos da língua inglesa. Essas traduções foram revisadas por um comitê para estabelecer a versão brasileira do OSS. A primeira versão foi aplicada em 30 pacientes com artrite reumatoide e dor no ombro para testar a adaptação cultural. A validade e reprodutibilidade do OSSBrasil foram aplicadas em outros 30 pacientes com artrite reumatoide e dor no ombro, ambos os gêneros com idade entre 18 a 65 anos. A reprodutibilidade interavaliador e teste reteste foram testados. A escala numérica de dor (END) no ombro; a versão brasileira do (OSS); Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Scale (DASH); Health Assessment Questionnaire (HAQ) e o Short Form-36 (SF- 36) foram aplicados. Resultados: Todos os pacientes compreenderam o questionário, sendo assim a primeira versão foi considerada a versão brasileira final do OSS. O valor de alfa de Cronbach foi 0,957. A correlação intraclasse intraavaliador e interavaliador foi 0,917 e 0,861, respectivamente. O coeficiente de Spearman mostrou alto nível de correlação do OSS-Brasil com os questionários HAQ (-0,663), DASH (-0,731) e os domínios do SF-36: capacidade funcional (0,589); aspectos físicos (0,507); dor (0,624); estado geral de saúde (0,444); vitalidade (0,634); saúde mental (0,578). Conclusão: A versão brasileira do OSS foi traduzida e adaptada com sucesso, com uma boa consistência interna, confiabilidade e validade de construção.