Comparação da força e fatigabilidade muscular entre idosos praticantes e não praticantes de exercício físico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Marques, Anna Cristina de Farias [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9304792
https://hdl.handle.net/11600/62468
Resumo: Objetivo: Analisar aspectos físicos como antropométricos, composição corporal, nível de atividade física, força, Taxa de Desenvolvimento de Força e fatigabilidade, além de aspectos de qualidade de vida entre idosos praticantes e não praticantes de exercício físico. Métodos: O estudo selecionou 32 voluntários do gênero feminino, com idade acima dos 60 anos, sendo divididos em dois grupos, um que pratica exercício físico regular por pelo menos três vezes por semana, de exercício aeróbio e/ou duas vezes/semana - de exercício resistido há no mínimo seis meses e o outro grupo que não realiza exercício físico. Os voluntários executaram tarefas isométricas de Preensão Manual, onde foi investigado a força, Taxa de Desenvolvimento de Força e fatigabilidade do Idoso com uma Célula de Carga e sEMG, e avaliado amplitude e frequências. Resultados: Na Preensão Manual, os valores do grupo que pratica exercício físico apresentaram maiores Taxas de Desenvolvimento de Força (P: 8,76 ± 3,91; NP: 5,72 ± 2,28; P = 0,02), além de maior Pico de Força (P:15,02 ± 5,22; NP 11, 42 ± 2,29; P=0,04), significando maior força rápida, comparado ao grupo que não pratica exercício físico. Na atividade muscular, o grupo que pratica exercício físico apresentou amplitude do sinal eletrofisiológico maior na fase explosiva de produção de força, enquanto que a frequência média foi superior no grupo Não Praticante na fase isométrica, quando comparada ao grupo Praticante. O grupo de idosas não praticante de exercício apresentou melhores resultados nas análises de fatigabilidade comparado ao grupo Praticante, significando menores taxas de perda de força. Conclusão: Pode-se concluir que na tarefa de Preensão Manual houve um aumento no Pico de força e das Taxas de Desenvolvimento de Força na fase explosiva de produção de força, onde sugere-se que a prática de exercício físico contribui para se obter força rápida, e consequentemente uma melhor execução das atividades de vida diária, com mais segurança, proporcionando maior autonomia e qualidade de vida aos idosos que praticam exercício físico.