Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
NEVES, Rafael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário Augusto Motta
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://deposita.ibict.br/handle/deposita/256
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Resumo: |
A força de preensão ou força de preensão manual (FPM) é um método de avaliar a dinamometria isométrica usando um método de fácil execução, não invasivo e de baixo custo. Tem sido usado na avaliação de pacientes da terapia manual, bem como um indicador de força para o corpo como um todo e o desempenho funcional de diferentes grupos de indivíduos. Não encontramos estudos sobre os modelos preditivos de FPM, incluindo adultos mais jovens do que 50 anos de idade. Objetivos: Propor equações de predito para força de preensão manual e para força muscular de quadríceps para a população brasileira. Métodos: Este é um estudo transversal, no qual foram avaliados 203 (105 mulheres e 98 homens) indivíduos aparentemente saudáveis com 18 anos de idade ou mais. O peso corporal e altura foram medidos e usados para calcular o índice de massa corporal (IMC = peso/altura, kg/m2). Os voluntários também responderam à versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para verificar o nível de inatividade física de acordo com suas atividades diárias. A avaliação FPM foi feito através de dinamômetro hidráulico, de acordo com as recomendações da Sociedade Americana de Terapeutas Manuais. Vários modelos de predito foram testados utilizando subconjuntos de variáveis demográficas comumente usados como preditores de FPM máxima (FPMM). Variáveis contínuas (idade, em anos, peso corporal, em kg; estatura, em metros, IMC e dicotômica (sexo, masculino = 1) entraram para o modelo em um método passo a passo em frente com a valor R2 ajustado como critério para entrada/remoção de variáveis. Os valores preditos foram calculados usando o modelo simplificado, utilizando coeficientes e arredondado para três dígitos de precisão. A significância estatística foi considerada em P<0,05 para todas as análises. Resultados: Quanto ao lado do corpo dominante (FPM-D), valores de R2 ajustados obtidos utilizando o método passo-a-passo começaram com 0,646 incluindo sexo (S) como primeira variável. Entrando nas variáveis peso corporal (W) e altura (H) aumentaram significativamente os valores ajustados de R2 para 0,671 e 0,683, respectivamente; a inclusão de idade (A) e classificação IPAQ não aumentou significativamente no valor de R2 ajustado e, por conseguinte, foram excluídos do modelo (P>0,100). Resultados similares foram observados para o lado do corpo não-dominante (FPM-ND); valores de R2 ajustados obtidos começaram com 0,620 incluindo a variável S como primeira variável. Inserindo a variável W aumentou significativamente os valores ajustados de R2 para 0,639; a inclusão de H, A ou classificação IPAQ não aumentou significativamente o valor de R2 ajustada (P>0,100), embora A foi mantido no modelo porque aumentou o valor de R2 ajustado (0,640). Os modelos finais de predição para FPMP-D (ajustados R2 = 0,683, SE de viés = 0,4 kgf) e FPMP-ND (R2 = 0,640, SE de viés = 0,5 kgf) foram: FPMP-D = 20,108×H+0,083×W+13,265×sexmale=1-8,737; FPMP- ND = 9,23×H+0,086×W+14,671×sexmale=1+5,904. Conclusão: Conclui-se que atributos simples, tais como sexo, idade, altura e peso podem prever adequadamente os valores esperados de força de preensão manual dos membros superiores dominantes e não dominantes para adultos brasileiros entre 18 e 71 anos. |