Reavaliação da incidência de demência e a evolução clínica, cognitiva e estrutural encefálica durante 12 anos em idosos de Ribeirão Preto - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Amorim, Rivia Siqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-16102019-104141/
Resumo: INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é um acontecimento real e aumentará substancialmente, o que corresponde a um desafio global de saúde pública pelo aumento da incidência de doenças crônicas e progressivas, como a demência. Objetivos: Avaliar evolução clínica, cognitiva e estrutural encefálica de pacientes com 60 anos de idade ou mais, portadores de comprometimento cognitivo leve ou demência, participantes do trabalho intitulado \"Incidência de demência em idosos residentes na comunidade em Ribeirão Preto - São Paulo (SP)\". MÉTODOS: Trata-se de estudo prospectivo, longitudinal, que avaliou com a análise das características clínicas, cognitivas, funcionais e estruturais encefálicas de amostra de 85 idosos residentes na comunidade de Ribeirão Preto - SP, no ano de 2017. Os dados foram coletados por meio de entrevista estruturada com base na CAMDEX (Cambridge Transtornos Mentais do Exame dos Idosos) e de imagens de ressonância nuclear magnética do encéfalo por espectroscopia. As associações entre as variáveis foram analisadas pelos testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher. Resultados: A média de idade da amostra foi de 81,7 anos. A maioria dos pacientes foi classificada como cognição normal (n=43; 50,6%), seguida por demência (n=22; 25,9%), comprometimento cognitivo leve (CCL) (n=17; 20%) e distúrbio depressivo (n= 2; 3,5%). Houve 15 conversões cognitivas com taxa de conversão total de 17,6%. Trinta e nove indivíduos morreram, com o maior número no grupo de demência (50%), e a principal causa de morte foi infecção. Não houve, nesta amostra, associação entre a relação N-acetil-aspartato-N-acetil-glutamato (NAANAAG)/inusitol dada pela espectroscopia e a conversão cognitiva.Conclusão:A taxa de conversão para demência entre os idosos da comunidade de Ribeirão Preto - SP foi de 17,6% no período médio de 4,4 anos, compatível com a taxa anual encontrada em estudos na literatura médica internacional. A taxa de mortalidade foi de 27,5% e maior no grupo com demência. Não foi observada diferença nos padrões analisados da estrutura encefálica em relação à presença de conversão cognitiva ou não