O protagonismo das professoras de creche na detecção dos sinais precoces de Transtorno do Espectro Autista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Roque, Daniella Ferreira [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/63718
Resumo: Os sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA) estão sendo identificados, cada vez mais, precocemente no Brasil. Nesse sentido a creche enquanto realidade social e econômica de muitas famílias e dentro de um referencial sistêmico bioecológico, se consolida como um dos contextos da criança e complementar a família, e coloca professores como parceiros importantes dentro de um sistema integrado que envolve a criança em desenvolvimento e articula programas de saúde, educação e serviços sociais.. Nesse sentido essa pesquisa teve por objetivo conhecer a concepção de professores de creche com crianças com sinais precoces de autismo. Pesquisa de cunho qualitativo utilizou entrevistas semi-estruturadas e teve como participantes dez professoras de creche com experiências nos processos de inclusão escolar de crianças de zero a três anos. A análise dos dados foi realizada por meio de análise de conteúdo temática. Os resultados apontaram que as concepções das professoras sobre desenvolvimento, permeadas por suas próprias ideias sobre educação, cuidados, família e sociedade implicam diretamente em suas práticas com a criança e na condução do caso à outras esferas. Foi possível verificar o protagonismo das professoras que tem em suas práticas efetivas o cuidado e a brincadeiras como estratégias de intervenção em suas ações. Emergiram lacunas no que se refere a comunicação entre os profissionais da educação e na articulação da educação com a saúde. Identificou-se a necessidade de ações intersetoriais consistentes que favoreçam o desenvolvimento das crianças que apresentam sinais precoces de TEA e valorizem o papel do professor nesse processo.