Resposta humoral a LDL oxidada e ao peptídeo ApoB-D como biomarcador na doença hipertensiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fonseca, Henrique Andrade Rodrigues da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22810
Resumo: Introdução: A hipertensão arterial é considerada um importante fator de risco para eventos cerebrovasculares e coronarianos e seus mecanismos relacionados à ativação do sistema imune são semelhantes aos observados na progressão da aterosclerose, podendo haver participação tanto da resposta imune adaptativa quanto da resposta inata. Objetivos: Verificar a significância clínica da resposta imune humoral por autoanticorpos à LDL oxidada e ao peptídeo derivado da apolipoproteína B, o ApoB-D. Para tal desenvolveram-se três estudos que compõem esta tese. Métodos: (I) Estudo transversal onde foram recrutados 58 pacientes com hipertensão arterial apresentando valores de pressão arterial (PA) em metas pressóricas e pacientes fora das metas pressóricas; (II) Estudo transversal em que foram recrutados 88 pacientes com hipertensão arterial em estágio 1 divididos em três grupos de acordo com o índice de massa corporal (IMC); (III) Estudo prospectivo com recrutamento de 88 pacientes em estágio 1 e 2 de hipertensão arterial com seguimento de 12 semanas com o uso de três terapias anti-hipertensivas. Em todos os estudos foram avaliados MAPA de 24horas, autoanticorpos IgG anti-oxLDL, além dos títulos de IgG e IgM anti-ApoB-D e citocinas (IL-6, IL-8,IL-10), além de exames de função endotelial e bioquímicos. Resultados: (I) As variáveis de pressões arteriais sistólicas e diastólicas apresentaram relações inversas com os títulos de autoanticorpos IgG anti-oxLDL e positivas com os títulos IgG anti-ApoB-D. (II) Pacientes com hipertensão e com obesidade apresentam reduzidos títulos de autoanticorpos IgG anti-oxLDL e de IL-10, além de valores médios das pressões arteriais da MAPA serem associados aos títulos de autoanticorpos IgG anti-ApoB-D. (III) O tratamento anti-hipertensivo que reduziu os valores das médias da pressão arterial de 24 horas da MAPA não promoveu modificações nos os títulos de IgG anti-ApoB-D e citocinas, no entanto foi observada elevação nos títulos de autoanticorpos IgM anti-ApoB-D associado às mudanças na função endotelial. Conclusão: Títulos de autoanticorpos IgG antioxLDL revelam associações com variáveis metabólicas, bem como a pressão arterial, enquanto os títulos de autoanticorpos IgM anti-ApoB-D podem estar mais relacionados as modificações no endotélio.