Avaliação da resiliência e o significado do trabalho em enfermeiros no contexto hospitalar da pandemia de COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Caroccini, Thiago Portela [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68416
Resumo: Objetivos: mensurar e correlacionar a resiliência e o significado do trabalho dos enfermeiros hospitalares no contexto da pandemia de covid-19; investigar relações entre variáveis sociodemográficas, resiliência e significado do trabalho. Método: estudo de caráter descritivo e correlacional, realizado no período de junho a novembro de 2021, com o uso dos instrumentos Escala de Resiliência de Connor-Davidson para o Brasil (CD-RISC-25BRASIL) e Inventário do Significado do Trabalho (IST), com os tipos valorativos e descritivos. A amostra foi de 164 enfermeiros de dois hospitais privados do município de São Paulo, SP, Brasil. A análise dos dados foi realizada através dos testes correlação de Pearson, Kruskal-Wallis, t de Student, de Levene, de normalidade de Shapiro-Wilk, ANOVA e de Hochberg, com p<0,05. Para interpretação dos tamanhos das correlações, utilizou-se a classificação proposta por Cohen. Resultados: os resultados evidenciam média de 76,98 de resiliência e houve correlação significante da resiliência com o significado do trabalho com os tipos valorativos: “Fonte de realização e independência econômica” (r. 0,657); “Expressão de respeito e de acolhimento” (r. 0,626); “Autoafirmação” (r. 0,591); “Representante de dureza” (r. 0,185); e “Fonte de desafio, responsabilidade e sustento” (r.0,485). E com os tipos descritivos: “Sentir-se esgotado e pressionado” (r. 0,213); “Enfrentar as demandas e dureza” (r. 0,183); “Ser responsável (gente)” (r. 0,478); “Desafiar-se” (r. 0,505); “Crescer economicamente” (r. 0,524); “Sentir prazer e proteção” (r. 0,618); “Contribuir socialmente e ser assistido” (r. 0,648); “Ser reconhecido” (r. 0,602); e “Ser retribuído equitativamente” (r. 0.477). Conclusão: houve correlação da resiliência com o significado do trabalho, considerando os tipos valorativos e descritivos. Ressalta-se que a resiliência teve o potencial de ajudar os enfermeiros a ajustarem-se com sucesso às adversidades, mesmo no contexto da pandemia de covid-19. Portanto, os gestores podem propor uma gestão participativa, promovendo os colaboradores, desenvolvendo estratégias para ajudar os enfermeiros a estarem e se manterem resilientes.