Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vaiciunas, Spencer [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/53408
|
Resumo: |
Introdução: A ecoendoscopia com punção aspirativa com agulha fina (EE-PAAF) é uma técnica valiosa e segura para investigar cistos pancreáticos (CPs). Porém, na literatura encontramos pouca informação de uma possível contribuição da EE-PAAF associada a microhistologia para o diagnóstico dos CPs. Objetivo: Esse estudo analisa a acurácia e a viabilidade da microhistologia obtida pela EE para o diagnóstico de CPs em pacientes assintomáticos e sintomáticos. Pacientes e métodos: De janeiro de 2010 a janeiro de 2017, incluiu-se todos os pacientes com CPs submetidos a EE-PAAF. O líquido do CP foi coletado para análise microhistológica e quando possível parte do material foi enviado a dosagem bioquímica dos níveis de amilase, CEA e CA 19.9. O principal parâmetro de análise foi a porcentagem de amostras adequadas para o diagnóstico etiológico pela microhistologia associada a análise bioquímica e o cálculo das razões de verossimilhança para o grupo de pacientes com CPs assintomáticos e sintomáticos. O teorema estatístico de Bayes, foi o principal cálculo estatístico. Resultados: A EE-PAAF para o diagnóstico foi realizada em 510/585 (87,1%) pacientes. Ela foi viável e não houve falha técnica. O material obtido pela PAAF foi enviado para a microhistologia e forneceu material adequado em 432 (84,2%). As características clínicas dos CPs assintomáticos (341) e sintomáticos (169), revelou que o primeiro grupo era mais jovem (p=0,004) e com CPs menores [23 mm (2-117)] vs [35 mm (4-144)] com p=<0,001. Nos CPs assintomáticos encontramos mais CPs pré-neoplásicos (38,7% vs 30,2%) com p= 0.016 e menor número de CPs malignos (8,2% vs 24,3%) com p< 0,001. CPs assintomáticos e sintomáticos a microhistologia mostrou sensibilidade, especificidade, VPP, VPN, acurácia e Kappa de: 71,4%, 99,7%, 95,2%, 97,5%, 97,4%, e k=0,80 e 58,5%, 96,9% 85,7%, 87,9%, 87,6% e K=0,62, respectivamente. A prevalência para o diagnóstico de um CP maligno é de 10%. Ao utilizarmos a EE-PAAF em pacientes com CP assintomático e sintomático a probabilidade pós teste foi de 95,7% [IC: 83,9%- 98,9%] versus 64,9% [IC: 47,1-79,4], respectivamente. Conclusões: Em pacientes com CPs assintomáticos ou sintomáticos a EE-PAAF é tecnicamente viável e segura. A análise microhistológica é factível na maioria desse pacientes, cujo benefício é maior para a detecção de CPs nos assintomáticos e nos cistos malignos |