Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Castro, Juliana Silveira Lima de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71095
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Resumo: |
Objetivos: determinar acurácia diagnóstica da biópsia guiada por ultrassom endoscópico com a agulha dedicada a aquisição tecidual para diferenciar entre neoplasia mucinosa e não-mucinosa e identificar as lesões císticas pancreáticas malignas bem como seus eventos adversos (sangramento, pancreatite aguda, infecção e perfuração) em pacientes com lesões císticas pancreáticas sem diagnóstico classificatório por exames de imagem. Métodos: Neste estudo observacional, retrospectivo, em centro único, todos os pacientes com lesões císticas pancreáticas que foram submetidos a biópsia por agulha guiada por ultrassom endoscópico devido a dúvidas diagnóstica em exames de imagem ou que durante o seguimento apresentaram pancreatite aguda, elevação do CA 19.9, tiveram aparecimento de diabetes ou apresentaram parentes com câncer de pâncreas, foram recrutados consecutivamente no período de junho de 2017 a dezembro de 2021. Resultados: Cento e quarenta e cinco pacientes foram submetidos a biópsia por agulha fina guiado por ultrassom endoscópico, sendo 83 mulheres (57.2%), média de idade de 62.2 anos (21-91 anos). O tamanho médio foi de 2.3 cm (0.6 a 10 cm) e 81 (77.9%) eram menores que 3,0 cm. O diagnóstico final foi obtido pela biópsia por agulha fina guiada por ultrassom endoscópico (81), cirurgia (58) e seguimento (6). A prevalência das lesões neoplásicas na amostra foi 25 (17%). A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, negativo e acurácia para o diferencial entre neoplasia mucinosa e não mucinosa e uma lesão cística pancreática maligna foram de 92.6%, 98.4%, 98.7%, 91.3% e 95.2% (kappa=0.9) e 92%, 99.2%, 95.8%, 98.3% e 97.9% (Kappa=0.93), respectivamente. A taxa de eventos adversos foi 2,7% sem mortes nessa coorte. Conclusão: A biópsia por agulha fina guiada por ultrassom endoscópico tem elevada acurácia e sucesso técnico com baixa taxa de eventos adversos. Esses resultados mostram que este método é preciso além de ser seguro, para o diagnóstico de uma lesão cística pancreática duvidosa. Mais estudos multicêntricos, randomizados, controlados e prospectivos serão necessários para confirmar esses resultados iniciais. |