Avaliação da resposta à reirradiação em malformações arteriovenosas com radiocirurgia em acelerador linear.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Moraes, Paulo Lazaro de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23041
Resumo: Objetivo: O objetivo do presente trabalho e avaliar a evolucao clinica de pacientes portadores de Malformacoes Arteriovenosas cerebrais (MAV) submetidos a reirradiacao com dose unica em Acelerador Linear. Metodos: Estudo retrospectivo com 37 pacientes portadores de malformacao arteriovenosa submetidos a reirradiacao em acelerador linear, no periodo de abril de 2003 a novembro de 2011, no Hospital Sao Joaquim da Beneficencia Portuguesa de São Paulo. Caracteristicas individuais como sexo, cor, idade, uso de medicacoes e comorbidades; da doenca como classificacao Spetzler-Martin, localizacao e volume; e do tratamento como embolizacao, dose de prescricao, numero de campos estaticos e arcos, volume das curvas de dose de radioterapia e indice de conformidade foram analisados. Durante o seguimento foram realizados exames de imagem para avaliacao das alteracoes pos-tratamento e cura da MAV. As complicacoes decorrentes do procedimento foram classificadas como sintomaticas e assintomaticas. Resultados: A porcentagem de oclusao angiografica apos reirradiacao foi de 55,5%. Em tres pacientes que nao apresentaram oclusao angiografica foi possivel exerese cirurgica. Observou-se que a reducao do volume do nidus maior que 50% apos o primeiro procedimento foi o fator preditivo mais importante para sua oclusao. Outro fator correlacionado a cura da MAV foi a dose de prescricao maior que 15,5 Gy na primeira radicirurgia. Dois pacientes apresentaram deficit neurologico permanente, e os fatores que se correlacionaram as complicacoes foram dose de prescricao e dose maxima no primeiro procedimento. Conclusao: A reirradiacao com dose unica em malformacoes arteriovenosas e um procedimento seguro e factivel e os candidatos que podem nao se beneficiar do procedimento sao aqueles que receberam dose de prescricao menor que 15,5 Gy no primeiro procedimento, e tiveram reducao menor do que 50% do volume da MAV antes da reirradiacao