Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Leon Cleres Penido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243195
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Resumo: |
Malformações arteriovenosas (MAVs) são lesões vasculares de alto fluxo relacionadas a conexões anômalas entre artérias e veias, através de um emaranhado de vasos malformados denominados nidus. MAVs são lesões raras no cérebro, mas constituem importante causa de sangramento em adultos jovens. Hemorragia cerebral é a manifestação clínica mais frequente, ocorre na metade dos portadores de MAVs e são fatais no primeiro episódio de sangramento em 25% dos casos. Outros fatores de risco para sangramento, além de hemorragia prévia, incluem localização profunda da lesão, drenagem venosa profunda e associação com aneurismas. O diagnóstico de MAV é confirmado por exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e por exames angiográficos. O tratamento para MAVs com sangramento prévio pode ser feito por ressecção microcirúrgica da lesão, embolização endovascular, radiocirurgia estereotáxica ou por combinação destes procedimentos. Para MAVs íntegras não há consenso sobre a conduta mais adequada, se deve ser feito acompanhamento clínico ou intervenção terapêutica, tendo em vista os riscos relacionados ao tratamento. Em síntese, a escolha do tipo de tratamento deve considerar vários indicadores, como tamanho e local da lesão, drenagem vascular, a idade e o contexto clínico do paciente, bem como a experiência do serviço e os riscos relacionados ao tratamento. |