Malformação arteriovenosa cerebral: estudo da angioarquitetura em indivíduos da região Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: SILVA, Marcos Antônio Barbosa da
Orientador(a): BITTENCOURT, Alexandre Motta
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8903
Resumo: As Malformações Arteriovenosas Cerebrais (MAVs) são lesões vasculares provocadas pela persistência de fístulas arteriovenosas primitivas, apresentam aspecto em novelo com pedículos arteriais e veias de drenagem hipertrofiadas. As MAVs podem provocar hemorragias, sendo os riscos de hemorragias intracranianas de aproximadamente 50%; destes, 30% chegam a óbito. Na maioria dos casos de MAVs o tratamento cirúrgico ocorre quando assim é diagnosticada. Através da graduação das MAVs cerebrais proposta por Spetzler e Martin em 1986, classificam-se as MAVs com base no tamanho, drenagem venosa e área de eloqüência no parênquima cerebral. O risco de morbidade e mortalidade pós-cirúrgica segundo a graduação aumenta de acordo com o grau da lesão. Em nosso estudo foram observados 59 (Cinqüenta e nove) indivíduos da região do nordeste brasileiro portadores de MAVs cerebrais com apresentações clínicas diversas, diagnosticada através da angiografia cerebral, seguido de estudo da angioarquitetura no sentido de fornecer as graduações das malformações. Em todas MAVs o sinal clínico determinante foi o sangramento, principalmente quando relacionados com a presença de aneurismas intranidais e de fluxo. Baseado nos números achados podemos sugerir que a graduação de Spetzler e Martin associada ao estudo da angioarquitetura é importante para a indicação cirúrgica