Comparação entre a ressonância de corpo total e os métodos convencionais de imagem no estadiamento do linfoma de Hodgkin em crianças e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Regacini, Rodrigo [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3361100
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48885
Resumo: Objetivo: comparar a ressonância magnética de corpo inteiro (WB-MRI - whole body magnetic resonance imaging) com os métodos convencionais de imagem, em relação a um padrão de acompanhamento clinicorradiológico, no estadiamento do linfoma de Hodgkin (LH) em crianças e adolescentes. Métodos: foram incluídos 22 pacientes com idade variando de 5 a 21 anos. O estadiamento dos pacientes foi realizado pelos métodos convencionais de imagem e pela WB-MRI. Foram considerados como métodos convencionais de imagem a tomografia computadorizada de pescoço, tórax, abdome e pelve e a ultrassonografia cervical e/ ou abdominal. Foram calculadas a sensibilidade dos métodos no estadiamento do LH e a sensibilidade e especialidade na detecção do acometimento de sítios nodais e extranodais. A estatística kappa (k) foi utilizada para testar a concordância entre a WB-MRI e os métodos convencionais de imagem no estadiamento do linfoma, em relação ao padrão clinicorradiológico. Resultados: a concordância entre a WB-MRI e o acompanhamento clinicorradiológico para o estadiamento do LH foi excelente (k=0,928) e entre os métodos convencionais de imagem e o acompanhamento clinicorradiológico foi boa (k=0,797), assim como entre a WB-MRI e os métodos convencionais de imagem (k=0,729). A WB-MRI demonstrou sensibilidade superior à dos métodos convencionais de imagem para o estadiamento, mas sem diferença significativa (95,5% e 86,4%, respectivamente). A WB-MRI e os métodos convencionais mostraram sensibilidade e especificidade semelhantes na detecção de acometimento dos sítios nodais (99,1 e 100% vs. 97,3 e 100%; respectivamente) e extranodais (90,5 e 98,7% vs. 90,5 e 99,4%; respectivamente). Conclusão: A WB-MRI apresenta excelente sensibilidade no estadiamento do LH em crianças e adolescentes, superior aos métodos convencionais quando comparada ao padrão de referência clinicorradiológico, demonstrando ser uma alternativa mais segura para essa finalidade, sobretudo por não utilizar radiação ionizante.