Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carpentieri, Giovanna Braganholo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65549
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Resumo: |
Introdução: A cirurgia bariátrica é uma opção de tratamento para a obesidade grave, porém algumas complicações podem ocorrer após a cirurgia. A hipoglicemia pós prandial (HPP) após a cirurgia bariátrica é uma complicação frequente que pode acontecer a partir de 6 meses após o procedimento. A fisiopatologia é complexa e multifatorial e alguns pacientes podem apresentar sintomas debilitantes, enquanto outros são assintomáticos. As opções terapêuticas disponíveis são limitadas e nem sempre apresentam bons resultados, sendo muitas vezes associadas a efeitos colaterais indesejados. Objetivo: Entender o mecanismo de ação das diferentes opções terapêuticas para o tratamento da HPP após a cirurgia bariátrica e avaliar o efeito da droga empagliflozina em reduzir a ocorrência de hipoglicemia nestes pacientes. Métodos: Uma revisão bibliográfica sobre o tratamento atual da HPP após a cirurgia bariátrica foi realizada e um ensaio clínico foi conduzido com pacientes submetidos à cirurgia bariátrica no Ambulatório de Obesidade da Universidade Federal de São Paulo. Os pacientes foram submetidos ao teste oral da refeição líquida e foi feita a avaliação das curvas de glicemia e insulina em jejum e a cada 30 minutos após a ingestão da refeição líquida, por 120 minutos, antes e após a administração de empagliflozina (Jardiance 25mg), um inibidor do cotransportador 2 de sódio e glicose (iSGLT2) no túbulo proximal renal, por três dias consecutivos. Os pacientes foram comparados entre os que apresentavam sintomas sugestivos de hipoglicemia versus pacientes assintomáticos. Resultados: Foram elaborados dois artigos científicos relacionados ao tema. O primeiro artigo elucidou as diferentes opções terapêuticas testadas para o manejo da HPP após a cirurgia bariátrica. O segundo artigo evidenciou uma melhora significativa nos níveis glicêmicos após o tratamento com empagliflozina nos pacientes com hipoglicemia após a cirurgia bariátrica provavelmente por aumento da produção hepática de glicose. Conclusão: O tratamento da HPP após a cirurgia bariátrica é desafiador e as opções terapêuticas disponíveis agem por diferentes mecanismos, atuando na complexa fisiopatologia desta complicação. A empagliflozina foi testada para este fim em nosso estudo e apresentou resultados promissores. No entanto, são necessários ensaios clínicos randomizados de longo prazo com um número maior de pacientes para testar o efeito da administração de empagliflozina nesta condição. |