Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Eryka Maria dos |
Orientador(a): |
FERRAZ, Álvaro Antônio Bandeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38872
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Resumo: |
A cirurgia destaca-se no tratamento da obesidade. No entanto, pacientes submetidos a esse procedimento apresentam maior chance de desenvolver algumas deficiências nutricionais, como por exemplo, a deficiência de vitamina D (25(OH)D). Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução dos níveis de vitamina D de pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica. Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado em Recife/PE, onde foram coletados dados correspondentes ao pré-operatório, 6 e 12 meses após a cirurgia bariátrica. Foram avaliados: sexo, idade, comorbidades, tipo de cirurgia, uso de polivitamínico, prática de atividade física, vitamina D, contagem total de linfócitos (CTL) e incidência de complicações pós-operatória. A insuficiência/deficiência de 25OHD foi considerada quando abaixo de 30 ng/mL. A estatística foi executada pelo SPSS 20.0 e considerada significativa quando p ≤ 0,05. Foram avaliados 646 pacientes, com média de idade de 41,3 ± 10,8 anos, dos quais, 75% eram do sexo feminino e 78,6% foram submetidos ao Sleeve Gástrico (SG). Em relação a vitamina D, 79,1% apresentavam insuficiência/deficiência de vitamina D no pré-operatório. No pós-operatório de 6 meses, pacientes submetidos a técnica do SG mostraram melhores níveis de vitamina D em relação aqueles submetidos ao Bypass Gástrico em Y de Roux (29,30±8,87 versus 25,87±7,96, p< 0,0001), mantendo-se estáveis aos 12 meses. Houve uma correlação inversa entre a idade e o IMC pré-operatório e pós-operatório de 6 meses. Correlação positiva foi encontrada entre a vitamina D e o percentual de perda de peso (%PP) aos 6 meses de cirurgia. Pacientes diabéticos apresentaram menores níveis de vitamina D aos 12 meses pós-operatórios (p=0,04). Não foram encontradas associações entre a vitamina D e as complicações cirúrgicas, nem com a CTL. O estudo concluiu que a prevalência de hipovitaminose D é alta, tanto no pré como no pós-operatório. A técnica do SG está associada a melhores resultados de vitamina D. A idade, o peso, o IMC e o %PP apresentam influência sobre essa deficiência. |