Defeitos congênitos: prevalência no estado do Acre - 2001 a 2010
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3168355 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/46531 |
Resumo: | Defeitos Congênitos (DCs) são anomalias funcionais ou estruturais de órgãos, células ou componentes celulares que se instalam durante o desenvolvimento do feto devido a fatores genéticos, ambientais ou desconhecidos. Objetivos: Calcular a prevalência de nascidos vivos portadores de anomalias congênitas no Estado do Acre? identificar os defeitos congênitos, de acordo com os sistemas orgânicos acometidos, aplicando a padronização do capítulo XVII da CID10? caracterizar o perfil epidemiológico materno, segundo aspectos sociodemográficos e obstétricos? caracterizar o perfil epidemiológico dos recémnascidos, segundo características neonatais e tipo de parto. Material e Método: Estudo transversal, descritivo de abordagem quantitativa, utilizando dados secundários, obtidos por meio das informações armazenadas no banco de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) da base de dados do Ministério da Saúde da República Federativa do Brasil (MSBRASIL). A população de estudo referese aos nascidos vivos portadores de Defeitos Congênitos, de partos ocorridos no Estado do Acre, no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2010. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Enfermagem. Adotouse a resolução 466/12. Resultado: No período foram notificados 164.804 nascidos vivos (NV) dentre os quais 316 (0,2%) foram identificados como portador de algum tipo de defeito congênito, uma prevalência de 19,2/10.000NV. Na década estudada a prevalência anual oscilou entre 1,2 a 2,9/1.000NV. A região onde se verificou uma maior prevalência correspondeu ao Alto Acre (27,6/10.000NV). Entre os notificados constatouse um alto índice de DCs acometendo o sistema osteomuscular e o sistema nervoso. Dentre as características maternas chamou a atenção os extremos das idades maternas. Verificouse entre os nascidos vivos portadores de DCs uma maior prevalência de prematuridade, baixo peso ao nascimento, apgar de 1º minuto menor que 7, e maior índice de parto cesáreo. Conclusão: Os resultados deste estudo são relevantes uma vez que não existia até o momento dados informativos relacionados aos DCs no Estado do Acre, o que abrirá um leque de reflexão aos leitores e aos gestores municipais e estaduais. |