Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Barteczko, Manoela Linhares Machado [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63942
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Resumo: |
Introdução: A estenose da artéria do rim transplantado (EART) é a principal complicação vascular do transplante renal. Para fins de pesquisa e tratamento, diversos autores consideram a estenose crítica da artéria renal como aquela maior que 50%, sendo indicada intervenção percutânea (quando possível), neste cenário. Entretanto, não há relatos na literatura atual sobre a evolução de longo prazo de pacientes com estenose inferior a 50%. Métodos: Estudo retrospectivo de todos os pacientes que realizaram transplante renal e apresentaram suspeita de EART com grau de estenose menor que 50%, independente de idade, e encaminhados ao Hospital São Paulo à realização de angiografia renal no período entre janeiro de 2006 e janeiro de 2015. Resultados: Foram realizados, neste período, 6.829 transplantes renais, 313 pacientes tiveram suspeita de EART, dos quais 54 apresentaram estenose não significativa, ou seja, menor que 50%. A média de idade foi de 35,93 anos, o gênero predominante foi masculino, sendo a maioria dos indivíduos (94,4%) submetida à diálise antes do transplante. Os transplantes na maioria dos casos neste grupo ocorreram de doador falecido (66,7%). O tempo entre o transplante e a angiografia se deu em menos de um ano em 79,6% dos pacientes e todos apresentaram EART. Níveis de Creatinina, PAS, PAD e a taxa de filtração glomerular apresentaram melhora em longo prazo. Os desfechos encontrados foram óbito em 7,4% dos pacientes e perda renal em 20,4%. Conclusão: A angiografia é o método padrão ouro para diagnosticar a EART. Idade, sexo e grupo étnico dos pacientes são fatores que não interferiram na frequência de estenose de artéria renal. Os desfechos mostraram que em longo prazo a maioria dos pacientes evoluiu bem, e apresentou melhora na qualidade de vida e na função renal, apesar de haver casos de óbitos e perda renal. |