Modulação autonômica cardíaca de atletas e não atletas com lesão medular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Menezes, Lilian Del Ciello de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65503
Resumo: Introdução: A lesão medular (LM) provoca alterações nas funções motoras, sensitivas e autonômicas abaixo da lesão, e podem ser agravadas pelo comportamento sedentário. A introdução de atividades físicas ou esportivas durante a reabilitação destes indivíduos é fundamental para minimizar esses efeitos, entretanto poucos estudos têm se dedicado a avaliação da disfunção autonômica, especialmente com uso da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em indivíduos com LM. Objetivo: Caracterizar e comparar a modulação autonômica de atletas e não atletas com lesão medular e associa-las aos níveis de funcionalidade dos indivíduos. Método: Um estudo transversal onde os participantes foram divididos em três grupos pareados por idade: Grupo Atletas (GA), Grupo Não Atleta (GN) e Grupo Controle (GC). Para a classificação e avaliação da funcionalidade foram aplicadas as escalas ASIA, MIF; SCIM III e os questionários Atividade Física em Atleta e LTPAQ-SCI. As medidas da VFC foram registradas pelo cardiofrequencímetro (V800, Polar) em dois momentos, 20 minutos em repouso na posição decúbito dorsal e 5 minutos na posição sentado. Resultados: 152 indivíduos foram incluídos nesse estudo, e os resultados mostraram que os não atletas apresentaram um comportamento autonômico cardíaco com menor predominância parassimpática do que o grupo de atletas e também uma função motora significativamente pior, mesmo com menor gravidade em relação à lesão. Conclusão: O exercício físico é fundamental em indivíduos com lesão medular, pois contribui no predomínio do comportamento parassimpático, mesmo em indivíduos com lesões medular alta e completa. E o comportamento autonômico de pessoas com lesão medular que praticam esportes é semelhante ao de pessoas sem lesão medular.