Manifestações fonético-fonológicas na demência na doença de Alzheimer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Cera, Laysa Luchesi [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2372275
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47847
Resumo: Objetivo: Identificar as alterações fonético-fonológicas da emissão oral de pacientes com demência na doença de Alzheimer (DDA). Métodos: Foram avaliados 120 indivíduos, 30 em cada fase da demência (leve, moderada e grave) e 30 idosos saudáveis, submetidos às escalas: Escala clínica da demência, Mini-exame do estado mental, avaliação das atividades instrumentais de vida diária de Lawton & Brody e avaliação fonético-fonológica, por meio do subteste de agilidade verbal do teste de Boston e do Protocolo de Avaliação da Apraxia Verbal usado para caracterização das manifestações. Resultados: A distorção foi 4,13 vezes maior na fala de pacientes com DDA do que na fala de idosos saudáveis, a omissão foi 6,94, o ensaio em sílaba 6,53 e a autocorreção 2,58 vezes maior. Os valores das razões das médias das manifestações aumentaram conforme a progressão da demência, como o ensaio em sílaba que foi 9,65 vezes maior na DDA moderada e 11,46 vezes maior na DDA grave. Em relação à demência leve, substituição de consoante foi 2,63 vezes maior na fala de pacientes com demência moderada, enquanto autocorreção, substituição e prolongamento de vogal foram, respectivamente, 4,58, 2,32 e 2,55 vezes maior no estágio grave. As médias de agilidade verbal dos pacientes com DDA foram estatisticamente menores do que a dos idosos saudáveis e conforme a piora da demência. Tanto as manifestações fonológicas quanto as fonéticas ocorreram estatisticamente mais frequentes na DDA, em qualquer fase da demência, em relação ao envelhecimento saudável. Conclusão: Os pacientes com DDA apresentam manifestações fonético-fonológicas que pioram com a gravidade da demência.