Glicosaminoglicanos sulfatados na uretra de ratas consoante a prenhez, tipo de parto e trauma vaginal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Takano, Claudia Cristina [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/13186
Resumo: Proposição: Analisar o perfil dos glicosaminoglicanos sulfatados (GAGs) na uretra de ratas nuligestas ou prenhas submetidas a cesárea, parto normal ou trauma simulado de parto com balão intravaginal, comparando os resultados obtidos após quatro dias e doze semanas dos procedimentos. Métodos: 110 ratas foram distribuidas em onze grupos: Grupos A1 e A2 - ratas nuligestas; Grupos B1 e B2 - ratas nuligestas submetidas a insuflação vaginal; Grupos C1 e C2 - ratas submetidas a cesárea; Grupos D1 e D2 - ratas submetidas a cesárea seguida de insuflação vaginal; Grupos E1 e E2 - ratas prenhas que evoluíram espontaneamente para parto vaginal; Grupo F - ratas sacrificadas no 20° dia de prenhez. Os animais dos grupos A1, B1, C1, D1 e E1 foram sacrificados após quatro dias e, os dos grupos A2, B2, C2, D2 e E2, após doze semanas dos procedimentos. Os GAGs condroitim sulfato (CS), dermatam sulfato (DS) e heparam sulfato (HS) foram extraídos por proteólise e determinados por densitometria após migração eletroforética em gel de agarose. Resultados: Observou-se maior expressão de DS em relação ao HS em todos os grupos. Detectou-se CS apenas no grupo de ratas prenhas (Grupo F). Na avaliação quatro dias após o trauma, observou-se que, nas ratas prenhas (Grupo F), houve quantidade maior de GAGs totais em relação às ratas dos grupos B1, C1, D1 e E1; maior quantidade de HS em comparação às ratas dos grupos A1, B1, C1, D1 e E1 e de DS em relação às do grupo E1. Na avaliação após doze semanas, observou-se quantidade maior de GAGs totais, DS e HS nas ratas do grupo cesárea com trauma (D2) em relação às dos grupos A2, B2, C2 e E2. Conclusões: Houve aumento da quantidade de GAGs totais, DS e HS na uretra de ratas submetidas a trauma com insuflação vaginal após cesárea em relação às ratas nuligestas com ou sem insuflação, ratas pós-cesárea sem insuflação e pós-parto natural, avaliadas doze semanas após o procedimento. Na análise quatro dias após os procedimentos não houve diferença na quantidade de GAGs entre todos os grupos, exceto pelo grupo de ratas prenhas, que apresentou quantidade significativamente maior de GAGs.