Fita vaginal sem tensão utilizada para o tratamento da incontinência urinária feminina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Barbosa, Luiz Antonio Setti
Orientador(a): Rocha, Luiz Carlos de Almeida, 1948-
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1884/33167
Resumo: Resumo: Mais de cem procedimentos cirúrgicos já foram propostos para curar a incontinência urinária de esforço que acomete cerca de 10 a 40% da população feminina. O TVT® (tension-free vaginal tape), introduzido na prática médica a partir de 1996, consiste na inserção de uma fita sintética de polipropileno para suporte da uretra média. Foram analisadas 55 pacientes com incontinência urinária de estresse comprovada por estudo urodinâmico, tratadas com TVT® nos hospitais Middlesex e King Edward VII, Londres, Reino Unido, no período de janeiro de 1997 a junho de 2001. Essas pacientes, 41 das quais preencheram os critérios de inclusão, foram avaliadas, mediante questionário, quanto a seu histórico clínico, ginecológico e obstétrico, bem como quanto aos sintomas urinários, número de forros utilizados e eventuais cirurgias anteriores para tratamento da incontinência. Após o procedimento, foram inquiridas quanto à melhora dos sintomas e ao número de forros utilizados num período de 30, 90 e 180 dias. Os resultados foram analisados estatisticamente, verificando-se que a idade média dessas mulheres foi de 57,6 anos e o tempo médio do procedimento foi de 37,1 minutos. As principais complicações associadas ao procedimento foram: retenção urinária imediata (21,9%), surgimento de urgência miccional (7,3%) e extrusão da fita vaginal (4,8%). Verificou-se um caso de perfuração vesical intra-operatória, um caso de sangramento significativo pela incisão e um caso de retenção urinária prolongada. Até três meses após o procedimento, houve melhora progressiva, comprovada estatisticamente, dos sintomas de incontinência e redução do número de forros utilizados. A taxa de cura seis meses após o procedimento foi de 70%, e nesse mesmo período 22,5% das pacientes referiram melhora do quadro. Do estudo conclui-se que a fita vaginal sem tensão é um procedimento simples e efetivo para o tratamento da incontinência urinária de estresse.