Glicosaminoglicanos: padronização de método e avaliação quantitativa em urina de felinos em crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Pereira, Marcy Lancia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Cat
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89025
Resumo: Os glicosaminoglicanos (GAGs) são mucopolissacarídeos eliminados normalmente na urina. A alteração da excreção dessas substâncias está relacionada à ocorrência de doenças sistêmicas ou do trato urinário. Dentre elas, a cistite intersticial, cuja fisiopatogenia ainda não foi esclarecida, acomete seres humanos, e os felinos, por apresentarem quadro semelhante, têm sido considerados o melhor modelo para estudo desta doença. Considerando que os GAGs podem estar envolvidos nos mecanismos da enfermidade, é importante a padronização de métodos para dosagem destes mucopolissacarídeos em urina de felinos, bem como o estabelecimento de valores de referência para a espécie. Foram avaliados 12 felinos sadios, dos 30 aos 114 dias de idade. Amostras de urina foram coletadas a cada 28 dias para quantificação de GAGs sulfatados. Para as mensurações, foram avaliados quatro métodos colorimétricos em busca do mais sensível, barato e reprodutível. Dentre eles, o de desempenho melhor foi o que emprega azul de dimetilmetileno (DMB) em tampão acetato sódico, padrão com sulfato de condroitina C (SCC) após modificação do volume de urina empregado na reação, do tempo de leitura dos testes, além da dispensa da centrifugação das amostras de urina. A excreção urinária de GAG sulfatado não foi influenciada pelo sexo, mas foi modificada pelo fator idade. Os valores foram significativamente mais altos aos 30 e aos 58 dias de idade em relação aos observados para as idades subseqüentes (86 e 114 dias), revelando declínio das quantidades desta substância na urina de felinos desta faixa etária.