Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Simakawa, Raquel Mayumi [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71081
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Resumo: |
Objetivos. Casos de sarampo em todo o mundo aumentaram desde 2018 devido à baixa cobertura vacinal, que diminuiu durante a pandemia de COVID-19. O estudo analisa o status sorológico de pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) para o sarampo e avalia a resposta após um reforço de SCR administrado aos indivíduos soronegativos. Métodos. Estudo de coorte prospectivo com quatro grupos: 96 PVHA por transmissão vertical (v-HIV), 69 PVHA por transmissão horizontal (h-HIV), 93 controles saudáveis previamente vacinados contra sarampo (vac-CON) e 20 controles saudáveis com histórico de sarampo (dis-CON). Os anticorpos contra o sarampo foram analisados por ELISA. Uma dose extra de SCR foi oferecida aos indivíduos soronegativos e eles foram testados pelo menos 30 dias depois. Resultados. À entrada do estudo, os grupos v-HIV e h-HIV eram comparáveis em relação à última avaliação de células T CD4+ e à porcentagem de indivíduos em TARV. Por outro lado, o grupo v-HIV apresentou menores mediana de células T CD4+ e porcentagem de indivíduos em supressão virológica em comparação ao grupo h-HIV. A soropositividade para sarampo e a mediana de anticorpos foram significativamente inferiores no v-HIV em comparação aos outros três grupos (v-HIV: 58% e 159,5 UI/L x h-HIV: 95,6% e 763 UI/L x vac-CON: 94,6% e 663 UI/L x dis-CON: 100% e 1302,5 UI/L; p<0,01 e p<0,05, respectivamente). Na análise logística univariada, o nadir mais elevado de células T CD4+, o intervalo de tempo mais curto desde a última vacina contra o sarampo e a supressão virológica do HIV em qualquer dose da vacina contra o sarampo foram associados a anticorpos protetores contra o sarampo entre os indivíduos do grupo v-HIV. Na análise multivariada, apenas a supressão virológica em qualquer dose da vacina contra o sarampo foi associada a anticorpos protetores. Todos os pacientes soronegativos para sarampo responderam após o reforço de SCR. Conclusões. A supressão virológica do HIV foi associada à melhor resposta vacinal ao sarampo. Os resultados desse estudo corroboram os que recomendam um reforço de SCR à população vivendo com HIV por transmissão vertical (TV), especialmente durante a adolescência. |