Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Maria José Couto |
Orientador(a): |
SILVEIRA, Vera Magalhães da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7468
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Resumo: |
O diagnóstico das doenças exantemáticas virais apresenta muitas falhas quando baseado apenas em critérios clínicos, principalmente nos países onde os casos de sarampo e rubéola são raros. Estudos realizados em diversos países apontam outras viroses determinantes de doenças exantemáticas confundidas com sarampo e rubéola. Para verificar a freqüência de sarampo, rubéola, dengue e eritema infeccioso dos casos suspeitos de sarampo e rubéola no estado de Pernambuco, no período de 2001 a 2004, foram analisadas 1.161 amostras de soro encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco. Ensaios imunoenzimáticos (ELISA), para detecção de anticorpos IgM específicos para os respectivos vírus foram utilizados. O diagnóstico laboratorial foi confirmado em 23,8% (276/1161) dos casos investigados. Destes, foram identificados como dengue, 16,9% (196/1161), parvovírus B19, 3,3% (38/1161), rubéola, 2,8% (32/1161) e sarampo, 0,9% (10/1161). Todos os exames positivos para sarampo e 44% dos positivos para rubéola foram decorrentes, provavelmente, de reação vacinal. Este é o primeiro estudo que evidencia a circulação de parvovírus B19 em Pernambuco, tendo sido observado que 92,1% dos casos positivos para esse agravo e 90,8% dos casos positivos para dengue, tiveram como hipótese diagnóstica a rubéola, devido à semelhança dos seus sintomas. O alto percentual de doenças exantemáticas sem a etiologia definida (76,2%), indica a necessidade de implementar o diagnóstico diferencial para que outros agravos possam ser melhor investigados. Essa conduta é importante para nortear o sistema de vigilância epidemiológica que deverá ser implantado após a erradicação do sarampo, além de dar maior credibilidade à qualidade e eficácia da vacina dupla ou tríplice viral |