Tratamento conservador versus cirúrgico nos pacientes com fratura da coluna toracolombar, tipo explosão e com exame neurológico normal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Elias, Alexandre Jose Reis [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23741
Resumo: Objetivos: Avaliar a extensa literatura vigente e analisar se os critérios radiológicos citados em vários trabalhos (cifose, acunhamento da vértebra, compressão intracanal e lesão ligamentar) podem ser utilizados para indicar a instabilidade da fratura explosão e a necessidade do tratamento cirúrgico nos pacientes sem déficit neurológico. Métodos: Fizemos pesquisas on line nas bases de dados: Medline, LILACS e na Cochrane Library. Os trabalhos de interesse deste estudo foram os que preenchiam os seguintes critérios de inclusão: Pacientes adultos, TRM da coluna no segmento toracolombar, fratura - tipo explosão de Dennis ou A3 de Magerl, fratura - nível único, não patológica ou osteoporótica e exame neurológico normal. Resultados: Foram selecionados e analisados 80 trabalhos que discutem o tratamento conservador ou cirúrgico. Identificamos dois com classe II de evidência. No primeiro trabalho o resultado funcional, após 24 meses, foi o mesmo em ambos os grupos. No segundo trabalho, os pacientes não operados tiveram maior índice de capacidade funcional através do índice de Roland e Morris. Conclusões: Independente dos parâmetros radiológicos analisados (cifose, acunhamento da vértebra, compressão intracanal e lesão ligamentar), não há evidências, nos trabalhos por nós pesquisados, de que o tratamento cirúrgico adicione benefício comparado ao tratamento conservador nos pacientes com fratura explosão da coluna toracolombar e sem defict neurológico.