Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Smith, Ana Katherine de Godoy [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63844
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Resumo: |
O aumento da população mundial e consequente aumento na demanda por alimentos estimulam a busca por novas áreas destinadas ao desenvolvimento do agronegócio no Brasil. Mato Grosso é o estado de maior destaque, principalmente na produção de cana-de-açúcar e grãos, como soja e milho, e desde a década de 70, a paisagem do estado vem sofrendo modificações constantes ocasionadas pela ocupação de estabelecimentos agropecuários, que empregam agrotóxicos com o objetivo de elevar a produtividade em monoculturas. O uso desregulado e intenso dos agrotóxicos causa a contaminação dos sistemas naturais, colocando em risco sua qualidade e a saúde humana. O Parque Indígena do Xingu (PIX), localizado na região nordeste de Mato Grosso, trata-se da maior reserva indígena do Brasil, considerado um local de resguarde da cultura ancestral e da biodiversidade. A subsistência dos povos que habitam essa região depende basicamente dos recursos naturais locais, os quais podem ser afetados pelo uso indiscriminado de agrotóxicos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a presença dos agrotóxicos atrazina, azoxistrobina e carboxina em sedimentos e atrelar esta contaminação com uso e ocupação da terra relacionado às atividades agrícolas exercidas na região do Alto Xingu. Amostras de sedimento foram coletadas em 14 pontos da Bacia Hidrográfica da região seguindo o Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras da CETESB. Uma adaptação do método QuEChERS foi aplicada para extração dos analitos e a determinação dos mesmos foi realizada por meio de um sistema de cromatografia líquida UHPLC acoplado a um espectrômetro de massas sequencial do tipo triplo-quadrupolo (LC-MS/MS). Foi constatada a presença de atrazina, azoxistrobina e carboxina com concentrações máximas de 128,63, 1,58 e 144,97 µg.Kg-1, respectivamente, nos sedimentos da região, relacionando o resultado da análise de águas de maneira que a interação entre esses meios e os agrotóxicos é contínua. |