Sobre o homem cindido: uma leitura da teoria do romance, de György Lukács

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, João Gilberto Turbiani da [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39282
Resumo: O presente estudo tem por temática apresentar uma análise da Teoria do romance, de György Lukács, concentrando-se em um dos conceitos centrais dessa obra que é o de “homem cindido”, por meio do qual o autor realiza o diagnóstico do homem moderno: alienado diante de suas próprias criações e moralmente cindido. Lukács faz essa análise simultaneamente à análise literária do romance, ou seja, o autor realiza crítica literária, investiga as possibilidades estéticas da produção do romance e, ao mesmo tempo, esboça uma ética, uma teoria da história e elementos para um sistema filosófico. O tratamento teórico e crítico da produção romanesca é, na verdade, um meio que permite ao autor abordar questões mais existenciais do ser humano. Ao tratar das formas literárias, sobretudo do romance, Lukács aponta para as formas da vida, verificando de que maneira a “vida autêntica” se afastou da vida moldada pelas estruturas sociais.