O cinema em A peculiaridade do estético de György Lukács 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Brum, João Paulo Galhardo lattes
Orientador(a): Fortes, Ronaldo Vielmi lattes
Banca de defesa: Arbia, Alexandre Aranha lattes, Reis, Ronaldo Rosas lattes, Morais, Vinicius Rocha Rodrigues lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17602
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo discutir as categorias estéticas da arte a partir da obra A Peculiaridade Do Estético, do filósofo húngaro György Lukács, assim como analisar o caso específico do Cinema e explicitar as categorias dessa forma particular de arte. Nos propomos a analisar o desenvolvimento histórico do cinema como gênero artístico e seu potencial de cumprir a missão social da arte, a partir do sistema de mediações categorias de Lukács em sua Estética. Para isso, separamos a dissertação em duas partes. A primeira parte é dedicada às mediações categoriais do estético, consistindo em um debate predominantemente filosófico, enquanto a segunda parte propõe uma análise do desenvolvimento histórico do cinema e de algumas de suas principais obras, a fim de acompanhar, a partir de tal gênero artístico, o surgimento e a consolidação das categorias estéticas previamente analisadas. A segunda parte tem como base a obra de Guido Oldrini História do Cinema na Cultura do Século XX: Um Mapeamento Crítico, publicada em 2006 pelo italiano, um dos grandes estudiosos contemporâneos da obra de Lukács. Já a primeira parte tem em A Peculiaridade Do Estético seu principal ponto de referência. O capítulo final propõe debater a alegoria enquanto categoria do esvaziamento do sentido na arte contemporânea, suas implicações e derivações filosóficas, e seu impacto no cinema enquanto arte. As considerações finais tem como base a luta libertadora da arte, tão defendida por Lukács, enquanto possibilidade de sobrevivência da arte em relação ao capitalismo, na qual um horizonte livre de tal modo de produção é apontado como possibilidade real de emancipação, inclusive artística.