Avaliação do perfil do paciente na adesão ao tratamento ambulatorial especializado em dependência química

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Meirelles, Juliana de Almeida Castro Marinho [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2413780
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48114
Resumo: O abandono do tratamento é o um problema a ser enfrentado nos casos de uso de substâncias psicoativas. A população adolescente e jovem adulta é mais vulnerável ao desenvolvimento da dependência química e problemas relacionados, necessitando de uma atenção especial quanto a sua adesão ao tratamento. Objetivo: avaliar questionários utilizados para identificar o perfil de adesão dos pacientes atendidos no programa ambulatorial especializado em álcool e drogas. Método: Esta dissertação foi organizada em formato de artigo. A metodologia empregada foi observacional e descritiva. O tipo do estudo foi retrospectivo (artigo 1) e retrospectivo e prospectivo (artigo 2), por meio de análise de corte-transversal, e a pesquisa mista: qualitativa e quantitativa. Ambos os estudos foram conduzidos no Ambulatório Médico de Especialidade em Psiquiatria (AME Psiquiatria). O primeiro teve como amostra todos os pacientes atendidos no Programa de Álcool e Drogas no período de agosto de 2010 a maio de 2011, n de 306. Foram coletados os dados do questionário padrão do Programa dos prontuários e o tempo de permanência em dias de tratamento de cada paciente. Para o segundo artigo, aprimorou-se o questionário padrão, adicionando escalas de avaliação validadas (ASSIST, Fargeström, DUSI, CRAFFT e MINI) a fim de conhecer melhor o perfil da população adolescente e jovem adulta com relação a sua adesão ao tratamento. Participaram desta pesquisa 37 pacientes com idade entre 12 e 25 anos que estava em tratamento entre setembro de 2012 a dezembro de 2013. Resultados: No artigo 1, obteve-se as características sociodemográficas, similares a de outras pesquisas apresentadas pela literatura e ao perfil epidemiológico do uso de substâncias psicoativas do brasileiro, e uma taxa de adesão de 60,8%, com uma média de sete meses de tratamento. No artigo 2, além dos dados sociodemográficos encontrados, a taxa significativa de abandono entre adolescentes foi de 75%, e em jovens adultos de 60% de adesão. Identificou-se uma correlação entre variáveis estatisticamente relevantes com a adesão: comorbidades e problemas relacionados ao uso/abuso de álcool e drogas. Conclusão: Com o uso de um instrumento mais sofisticado, é possível identificar as principais variáveis que influenciam diretamente na adesão dos adolescentes e jovens adultos, permitindo um melhor diagnóstico e uma decisão mais assertiva no tratamento a ser recomendado ao paciente.