Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Jussara Soares [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67205
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Resumo: |
O presente estudo tem como principal objetivo analisar os modos de participação utilizados nas pesquisas de saúde mental no Brasil e os diferentes níveis de colaboração implementados. Considerando a necessidade de identificar o estado atual da literatura, será realizada uma revisão de escopo, permitindo contribuir para as práticas, as políticas e a pesquisa científica, além de evidenciar lacunas na literatura sobre o assunto em questão. Os artigos foram identificados através da base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no banco de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e o período considerado foi o de 2017 a 2021. Para a busca, foram utilizadas palavras-chave relacionadas a saúde mental e participação, e os artigos foram selecionados através do cruzamento do título, do resumo, das palavras-chave e dos filtros utilizados (anos, país e idiomas). Encontramos 16 artigos que foram analisados a partir de cinco categorias propostas por Cousins e Whitmore: controle de decisões técnicas; abrangência dos grupos de interesse participantes; relações de poder entre os grupos de interesse ao longo do processo; plasticidade e permeabilidade do processo de gestão da pesquisa ao contexto; e níveis de profundidade da participação de não especialistas no processo. Os resultados demonstraram que as investigações foram compostas por discussões, aprendizados e análises em que os participantes se tornaram parte do processo, aproximando-se dos investigadores numa atuação de horizontalidade durante a condução e poder de decisão em pesquisa, qualificando, assim, a participação, tornando secundários os próprios objetivos das pesquisas. Concluímos que pesquisas participativas podem fortalecer a democratização do conhecimento, aprimorar a assistência a partir de experiências locais, enriquecendo os modos de abordar os problemas e contribuindo para pesquisas pluriepistêmicas. |