Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Talita Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71530
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Resumo: |
O campo de estudos das exposições e curadoria em arte contemporânea encontra-se em crescimento e consolidação. Por atuarem como espaços comunicativos, as exposições interligam artistas, obras, projetos curatoriais e visitantes em um mesmo local. Com o objetivo de contribuir com estas áreas do conhecimento, o presente trabalho investigará a realização de exposições de artes visuais organizadas no Sesc Pompéia, analisando de que forma esta unidade, considerada uma “cidadela da liberdade” por Lina Bo Bardi, arquiteta responsável pelo projeto de requalificação dos antigos galpões industriais que deram origem a este centro cultural e de lazer, colaborou para a difusão e formação de um circuito local para a arte contemporânea. Esta pesquisa pretende compreender como, ao se consolidar como um local privilegiado no espaço urbano e atrair atenções através de sua arquitetura, a unidade Pompéia se tornou um local de referência para a realização de exposições de artes visuais de grande porte e ampla abrangência temática. Analisaremos, especialmente, como esta unidade se destacou como um local propício para a exibição de obras de artistas contemporâneos e para o desenvolvimento de discursos curatoriais. A escolha das exposições que serão analisadas nesta pesquisa está embasada na consulta aos materiais disponíveis no Centro de Memórias do Sesc, especialmente nos Relatórios Anuais (1982 – 1994) e nos resumos das programações realizadas nas unidades do Sesc publicados na Revista E (1994 – 2022) e Em Cartaz (2022-atual). A análise preliminar das consultas realizadas permitiu observar alguns períodos importantes para a unidade Pompéia: os anos iniciais na década de 1980, nos quais as exposições propostas contavam com a participação da arquiteta Lina Bo Bardi e propunham reflexões sobre a cultura popular brasileira. A parceria entre o Sesc e a Associação Cultural Videobrasil a partir dos anos 1990 e as exposições de arte contemporânea e de revisionamento de períodos históricos e questões políticas nos anos 2010-20, como A Parábola do Progresso, em 2022-23, entre outras. Para alcançar o objetivo proposto de compreender a atuação do Sesc Pompéia no circuito artístico existente faremos uma abordagem crítica dos materiais disponibilizados pela memória institucional do Sesc a fim de avaliar de que forma as exposições de artes visuais ali realizadas contribuíram para a inserção deste equipamento cultural na cidade de São Paulo. |