Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fenile, Rogério [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9033
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Resumo: |
Objetivo: o objetivo do estudo foi verificar a prevalência da alteração fibrocística da mama, na sua forma cística, dentre as diversas faixas etárias da população feminina e correlacionar a doença cística com a presença do polimorfismo Msp1 da CYP1A1 do citocromo P450 . Casuística e métodos: Estudo retrospectivo, caso-controle, desenvolvido entre março de 2005 a março de 2007. Submeteram-se a exame ultra-sonográfico, 204 mulheres, sendo divididas em dois grupos: 44 com doença cística mamária (casos) e 149 sem doenças mamárias (controles); 11 mulheres foram excluídas. Foi realizado estudo genético para a detecção do CYP1A1 através de reação em cadeia da polimerase e utilizado o teste de Fisher e c2 para a análise estatística. Resultados: A doença cística mamária diagnosticada pelo ultra-som esteve presente em 22% da população estudada. Os cistos eram do tipo simples em 93%, múltiplos em 75% dos casos, e mediam 4-10 mm em 46%. A mama esquerda no quadrante súpero-lateral foi a localização mais freqüente. O perfil epidemiológico-clínico dessas mulheres foi: branca, faixa etária de 41-50 anos, ciclos menstruais regulares, multípara e com queixa de mastalgia. Na análise genética do CYP1A1, observamos homozigoto selvagem numa freqüência de 68,2% no grupo casos e 66% no controle; heterozigotos 31,28% no grupo estudo e 26,8% no controle.Não houve aparecimento do homozigoto mutado no grupo casos surgindo como 7,2% no controle. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,42). Conclusão: A prevalência e quase todo o perfil epidemiológico da doença cística mamária foram compatíveis com a literatura. Houve maior freqüência de heterozigotos mutados no grupo de casos, porém não de homozigotos.Não houve associação estatisticamente significante entre o polimorfismo da CYP1A1 e a doença fibrocística mamária na sua forma cística. |